X Fechar
foto

X Fechar
foto
Clique e saiba mais
Clique e saiba mais
Clique e saiba mais
Clique e saiba mais
Clique e saiba mais


>Colunas > Direto dos EUA - Edu Erbs

O domínio da KTM nos EUA e a estreia de Villopoto nos GPs
Publicado em: 05/03/2015
Clique e saiba mais

Dungey assume o comando do Supercross e Villopoto sofre em sua estréia nos GPs
Redação MotoX.com.br: Edu Erbs - Fotos: Simon Cudby / Jeff Kardas / Ray Archer

Final de semana passado tivemos mais uma etapa do AMA Supercross em Atlanta e a abertura do MXGP no Catar, com a aguardada estreia de Ryan Villopoto no Mundial de Motocross

Atlanta 2


Marvin Musquin


Ryan Dungey
No início da principal prova da noite, Chad Reed deu indícios de que iria repetir a performance da semana passada, quando dominou de ponta a ponta em Atlanta, mas, com um erro, o australiano teve que se contentar somente com a sétima colocação na 9ª etapa, deixando a porta mais uma vez aberta para Ryan Dungey, que agora, com três vitórias, abre uma margem de 30 pontos, controlando totalmente o campeonato.

Veja também: Resultados, mais fotos e vídeos das corridas de Atlanta 2

Já na 250, Marvin Musquin foi o melhor, mas Jeremy Martin mostrou mais uma vez que pertence ao pódio, com a segunda posição, seguido do piloto da Geico Honda, Justin Boggle.

Não sei dizer exatamente porque, mas com exceção de Anaheim 1, as pistas da Costa Oeste me pareceram muito melhores do que as da Leste, até então. As últimas me paraceram um pouco menos criativas, sem obstáculos que viram a separar os pilotos e, muitas vezes, sem muitos pontos de ultrapassagem como a deste final de semana. Se concentrando em Atlanta 2, eu até que curti as duas seções de areia e o túnel, que deu um clima "old-school" ao layout, ja que esse era o tema desta prova.

Ken Roczen e o time dele negaram qualquer tipo de fratura ou sérios problemas depois das horrendas quedas em ATL1, mas na terceira sessão de treinos, o piloto saiu mais cedo da pista mancando e também não escondeu no Instagram o pé enfaixado antes da corrida. Claramente, o alemão não estava em pleno potencial e acabou somente na oitava colocação. Até então, o futuro de Kenny e seu time está um pouco indeterminado, pois o campeonato está claramente ficando fora de alcance e, quem sabe, é hora dele pensar na defesa do título no AMA Motocross.


Celebrando a noite do FlashBack, Jeremy Martin correu com sua Yamaha decorada de amarelo

Ainda com foco na 450cc, vale a pena ressaltar a batalha dos colegas de equipe Eli Tomac e Trey Canard, que completaram o pódio. Depois do par de Hondas, veio um par de Suzukis, com Broc Tickle e Blake Bagget, tendo uma prova consistente e tomando vantagem dos erros de muitos pilotos. Apesar de ninguém ter apostado nestes candidatos, ambos vêm fazendo um campeonato semi-consistente, o que está dando resultado na tabela de pontos.

Vídeos GoPro de Atlanta





Mundial MXGP


Max Nagl largou na frente nas duas baterias do Catar...


...e deu as costas para seus adversários no MXGP
Chegou o momento que todos esperavam. A guerra que virá pelo título do piloto mais rápido do mundo entre Toni Cairoli e Ryan Villopoto começou no Catar neste final de semana, mas pelo visto, os dois só se viram no gate de largada.

Veja também: Resultados, mais fotos e vídeos das corridas que abriram a temporada do Mundial de Motocross 2015

No sábado, Cairoli venceu a classificatória com certa facilidade e Villopoto acabou somente na oitava posição, depois de cair logo no início da prova.

No domingo, o alemão Max Nagl roubou a cena, dominando as duas baterias de ponta a ponta com sua Husqvarna FC 450. Enquanto isso, Gaultier Paulin e Clement brigavam pelas duas últimas vagas no pódio. Cairoli, vestindo botas Sidi enfeitadas com luzes de LED, acabou somente na quarta posição, apesar de manter os integrantes do pódio em vista por quase toda a corrida.


Foi a primeira vitória da Husqvarna na classe principal do Motocross nesse século


Mudança de planos: Villopoto e equipe voltaram à Europa para mais testes antes do GP da Tailândia
E Ryan Villopoto? O norte-americano deixou a moto morrer no gate de largada da primeira bateria, mas depois de um vídeo - que dava um close-up no gate de largada - ser lançado no ar, na minha opinião, foi nítido que a falha foi mecânica e não pessoal. Depois disso, a moto demorou um pouco a pegar (os japoneses ainda não acreditam na tal da partida elétrica) e o piloto teve que se contentar com a nona colocação. Já na segunda bateria, ele teve uma largada razoável, mas não conseguiu passar do oitavo lugar, que acabou lhe rendendo a sétima posição geral.

Sinceramente, não tenho nada além de admiração por Villo, mas essa primeira prova veio, de certa forma, esfriar um pouco essa visão que os americanos têm de que ele está competindo contra o resto do Mundo. Apesar de todo talento, ele está correndo com um equipamento novo, em pistas novas e novos adversários.

Outro fato interessante é que o time voou do Catar para a Bélgica para fazer mais testes, enquanto a grande maioria das equipes foi direto para a Tailândia, onde será disputada a segunda etapa do campeonato neste final de semana.


Jeffrey Herlings

Nas 250cc, todo o "drama" criado pela equipe de mídia de Jeff Herlings sobre sua volta e a humilde atitude do piloto, que teoricamente estaria bastante despreparado para a competição, podem ser jogados pela janela, pois o holandês fez o que ele geralmente faz e venceu todas as baterias que disputou no final de semana. A não ser que algo catastrófico aconteça, assim como no ano passado, Herlings vai andar praticamente sozinho durante toda a temporada.

Vídeos






Frase da Semana
"Not everything that counts can be counted, and not everything that can be counted counts."








© 2000 - 2020 MotoX MX1 Internet