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>Colunas > Direto dos EUA - Edu Erbs

Provas duras dos dois lados do mundo
Publicado em: 13/03/2015
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O charme de Daytona e o calor da Tailândia em um fim de semana difícil para os pilotos
Redação MotoX.com.br - Por Edu Erbs - Fotos: Simon Cudby / Divulgação


Ryan Dungey


Marvin Musquin
O famoso circuito Daytona Speedway, na Flórida, foi sede mais uma vez da prova mais charmosa da temporada, o Daytona Supercross, presented by Honda. Para quem não sabe, Daytona é a única prova da temporada que não é organizada pela Feld Motorsports, sendo que este trabalho fica por conta da própria comissão do circuito.

Além disso, lá a prova é realizada durante a mundialmente famosa "Daytona Bike Week", atraindo um público um tanto mais variado do que nas outras corridas, além do circuito ter características mais parecidas com o motocross, com voltas mais longas e um solo bastante arenoso. Ao decorrer da noite, a deterioração da pista faz o que talvez poderia ser considerado o teste mais duro da temporada para o físico dos pilotos e acertos na motocicleta.

Veja também: Resultados, mais fotos e vídeos das corridas de Daytona

Como vem acontecendo nos últimos anos, nada mais nada menos que o heptacampeão Ricky Carmichael foi o arquiteto da pista, também pela razão de que no domingo, depois das provas dos profissionais, a mesma pista serve para um dos campeonatos amadores de mais prestígio aqui dos Estados Unidos, o Ricky Carmichael Daytona Supercross.

Este ano, Ricky tentou algo um pouco diferente, trocando a direção da pista e mudando também a largada, que nos últimos anos acabou sendo no meio do circuito. Sinceramente, no meu ponto de vista, a pista não foi ruim, mas de algum modo, achei um tanto mais simples que a dos outros anos e, devido ao intenso preparo antes das provas principais, fez com que - pelo menos olhando de fora - não parecesse tão batida como a dos últimos anos (garanto que alguns pilotos discordariam de mim).


Blake Baggett


R. J. Hampshire
Logo nos treinos, o circuito já fez suas vítimas. Primeiro, Josh Hill, que sofreu uma severa queda, acabando com a clavícula e algumas costelas quebradas. Mas, a grande surpresa do dia foi Ken Roczen, que saiu carregado para fora da pista pelo Asterisk Medical Group, depois de agravar a contusão no tornozelo que tinha adquirido há duas semanas em Atlanta 1. Com isso, o alemão e sua equipe RCH Racing oficialmente dão adeus à disputa pelo título.

Nas provas, vimos mais um domínio do dueto da KTM, Ryan Dungey e Marvin Musquin, que se consolidando como os principais favoritos ao título. Acho que uma análise pode ser feita para ambos: em algumas etapas deste ano, esta principalmente, os dois não registraram tempos espetaculares nos treinos, sendo batidos por seus principais adversários. Mesmo assim, Ryan e Marvin estão tendo largadas boas e sempre consistentes e têm estado longe de problemas e confusões com outros pilotos (como por exemplo Canard x Reed e Tomac x Reed), o que lhes rende uma boa vantagem sobre a competição. A este ponto somente uma catástrofe pode tirar os títulos da Factory Red Bull KTM.


Eli Tomac

Além disso, nas 450cc, destaque para Eli Tomac conquistando mais uma vez a segunda posição e, principalmente Blake Baggett, com seu primeiro pódio na classe, algo que sinceramente pensei que não veria tão cedo.

Entre as 250cc, mais uma vez, os mesmos pilotos no pódio, Musquin, Bogle e Martin, mas o destaque da noite, na minha opinião ficou com RJ Hampshire, da Geico Honda. O novato venceu a primeira classificatória de sua carreira profissional e acabou dentro dos top 5.

MXGP


Largada MXGP

Já do outro lado do Mundo, na Tailândia, Ryan Villopoto desencantou e levou a primeira vitória nos GPs para casa, vencendo a primeira bateria e acabando a segunda na terceira colocação. Antonio Cairoli também fez as pazes com o pódio, levando a segunda bateria, depois da quarta colocação na primeira. Clemente Desalle foi extremamente consistente durante as duas corridas, acabando ambas na segunda colocação e, de lambuja, levou também a liderança do campeonato, já que Max Nagl e Gautier Paulin tiveram resultados ruins.

Veja também: Resultados, mais fotos e vídeos do MXGP da Tailândia

A prova na Tailândia também foi marcada por contusões, principalmente pela horrenda queda de Tommy Searle, que lhe tira de contenção para o resto do ano. Julian Lieber teve uma queda parecida, sendo ejetado pra cima do guidão, mas o piloto Yamaha teve mais sorte e acabou largando na segunda bateria da MX2, que mais uma vez, foi dominada por Jeff Herlings.

Vídeo



A prova da Tailândia foi também apontada por alguns pilotos como a mais quente de suas carreiras e, se você parar e perceber o tempo das voltas, principalmente as de Villopoto, houve uma boa queda de rendimento da primeira para a segunda bateria. Até mesmo depois, o norte-americano parecia estar exausto, além de fisicamente não parecer como a máquina que Aldon Baker construiu nos últimos anos. Mesmo assim, é difícil fazer qualquer tipo de julgamento de um piloto do seu calibre e, com a vitória, Villopoto sobe para a terceira posição nos pontos, e se mostra pronto para brigar pelo que pode ser o último título de sua carreira.

Frase da Semana
"You gotta stop watering dead plants."








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