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>Colunas > Direto dos EUA - Edu Erbs

Tudo é maior no Texas
Publicado em: 19/02/2015
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KTM domina no início da fase Leste do campeonato
Redação MotoX.com.br - Por Eduardo Erbs - Fotos: Garth Milan / Simon Cudby / Jeff Kardas


AT&T Stadium

As luxuosas instalações do AT&T Stadium em Arlington no Texas, receberam a prova inaugural da costa leste de Supercross 2015. Com o terreno completamente novo e com uma base um pouco mais arenosa, o circuito ofereceu mais tração para os pilotos - pelo menos pela maior parte da noite. Ricky Carmichael logo apontou como o melhor layout do ano, apesar de ser uma pista interessante, vamos dizer que eu discordo do pentacampeão.

Veja também: Resultados, mais fotos e vídeos das corridas de Dallas

Mesmo sendo a primeira prova do ano realizada em um estádio de futebol - teoricamente maior que os de basebol - as voltas giraram em torno de 50, 51 segundos, enquanto uma das metas da Feld Motorsports, organizadora do evento, era manter os tempos mais próximos de um minuto.


Largada 450

Ainda sobre o layout não achei nada muito espetacular. Exceto por dois motivos: a longa seção de costelas, mais uma vez dividida por um pequeno obstáculo (como quase todas este ano), e um grande triplo na saída de uma curva de 90 graus, popular ponto de ultrapassagem, especialmente entre as 250s - muitas vezes incapazes de completar o obstáculo.

Mudando de assunto, pelo segundo final de semana consecutivo a bandeira vermelha foi ao alto, porém desta vez em duas provas da noite. A primeira, em uma das baterias das 450s, foi causada pela queda de Sean Hackley. Ryan Dungey levou vantagem ao conquistar o holeshot na relargada, vencendo a classificatória. A segunda aconteceu depois de um assustador acidente com Kyle Cunningham, obrigando os oficiais a pararem a final das 250s na oitava volta e, de acordo com as regras do AMA Monster Energy Supercross, a relargada foi em linha.


Marvin Musquin

Com relargada ou sem, o time da Factory Red Bull KTM teve uma noite fenomenal. Ryan Dungey e Marvin Musquin dominaram as duas classes de ponta a ponta e o time largará com os dois number plates vermelhos em Atlanta do próximo final de semana.


Justin Bogle
Aprofundando um pouco na classe, começo pelo piloto suíço Arnaud Tonus, que teve uma ótima estreia brigando com o francês Marvin Musquin pelos melhores tempos dos treinos, mas com um pouco de má sorte na final. 

Posso estar enganado, mas esperava um pouco mais do atual campeão Justin Boggle. O piloto da Factory Connection Honda fez uma prova conservadora e acabou na segunda posição, no entanto em momento algum parecia ameaçar a Marvin Musquin.

Anthony Rodriguez, Jeremy Martin e Joey Savatgy foram os pilotos que no final das contas me surpreenderam. O venezuelano Rodriguez e Savatgy, na temporada passada, mostraram bastante velocidade, mas fortes quedas e consequentes fraturas lhes tiraram do jogo logo cedo.

Já Jeremy Martin nem conseguiu se classificar nas duas primeiras provas do ano, porém tenho que dar algum crédito para o piloto vencedor da final em Las Vegas, logo antes de dominar completamente a temporada 2014 do motocross.


Ryan Dungey


Blake Baggett
Também esperava um pouco mais de Martin Davalos. Provavelmente o mais experiente da classe, o competidor acabou a prova somente na nona posição depois de uma queda na primeira volta.

Voltando a falar das 450s, a vitória de Dungey foi realmente impressionante. A cada final de semana, o campeão vem se solidificando como o grande favorito a conquista deste título.

Weston Peick foi outro a voltar a ação neste final de semana. Demonstrando estar em boa forma durante os treinos, enfrentou problemas na final com uma forte queda na largada, sendo obrigado a se contentar somente com a última posição.

Um piloto que aos meus olhos está acima do esperado é Blake Bagget. Este final de semana, o californiano conquistou o seu melhor resultado na classe com a quarta colocação.

Atrás dele, Andrew Short também igualou a sua melhor posição do ano, com uma prova bem mais positiva do que as anteriores, desde a sua forte queda em Anaheim 2.


Eli Tomac

Quem vai lentamente saindo da contenção do campeonato é o numeral 3, Eli Tomac. Dallas foi marcada mais uma vez por pequenos erros e o piloto vem entrando em atrito com Chad Reed dentro e fora das pistas, depois do australiano literalmente chamá-lo de burro, após a tentativa frustrada de ultrapassagem de Eli em San Diego.

Pilotos e equipes seguem rumo ao leste. Pela primeira vez na história do campeonato, teremos duas provas seguidas no Georgia Dome, em Atlanta. No passado, o estádio obteve recordes de público e com a alta competitividade da temporada, garanto, os fãs não irão desapontar.

Vídeo



Frase da semana:
"Without deviation from the norm, progress is not possible."
Frank Zappa






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