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>Colunas > Direto dos EUA - Edu Erbs

A noite dos 40 anos de Supercross
Publicado em: 24/01/2014
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Anaheim II comemora quatro décadas do esporte
Redação MotoX.com.br - Eduardo Erbs - Fotos: Divulgação Monster / M. Maragni/ Garth Milan/ Red Bull


Chad Reed


Ryan Villopoto
Três etapas completas e três vencedores na classe principal, em uma noite muito especial, que comemorou os 40 anos do melhor esporte do Mundo! A Feld Motorsports deu um show, convidando todos os pilotos que venceram os campeonatos (clique aqui para ver a lista completa), dando ênfase principal ao rei do Supercross, Jeremy McGrath.

Falando em dar um show, tenho que dizer que a plástica do evento mudou um pouco, e para melhor. No arco de chegada, agora contamos com um telão de LED, que mostra o número de voltas, a foto e o nome do líder da prova. Muito legal! Além disso, nas cerimônias de abertura, a Feld trouxe um pouco da tecnologia usada antes somente no Monster Energy Cup, em que os pilotos veteranos como Ricky Carmichael, Kevin Windham e, nesta prova, Jeremy McGrath, dão uma voltinha na pista, explicando cada obstáculo para o público, com um microfone dentro do capacete.

Veja também: Resultados completos e mais fotos de Anaheim II

Agora, chega de ladainha e vamos falar da prova, comecando pela pista, que logo foi apontada pelos pilotos como a mais difícil da temporada. Como comentei na última coluna, aqui na Califórnia, estamos tendo temperaturas de até 20 graus acima do esperado e, com a ajuda de fortes ventos, a pista secou extremamente rápido, deixando a superfície bastante escorregadia. Além disso, Chad Reed, é claro que reclamou um pouco do traçado, que de acordo com ele, não tinha nada a ver com o traçado de Anaheim I de 2001, como anunciado.


Chad Reed: O veterano, que completa 32 anos em março, contrariou muita gente, que não acreditava que o piloto ainda poderia ser um candidato ao título em 2014. Somando agora 42 vitórias, Chad Reed fez o que, provavelmente, posso apontar como a corrida da sua carreira, ultrapassando seu arqui-rival Bubba Stewart - desta vez de forma limpa - para vencer de forma convincente e com uma comemoração emocionante. Pela minha recente memória, acredito que Chad mais uma vez escreveu seu nome no livro dos recordes, por vencer provas com quatro marcas diferentes - Yamaha, Suzuki, Honda e Kawasaki. Algo que me chamou atenção em Chad, foi o fato de que, depois de usar um óculos todo preto e sem marca durante as duas primeiras etapas, nesta semana, ele estava pilotando com os novos Oakley Airbrakes. Minhas fontes dizem que Reed ainda está no mercado para um patrocinador para os óculos, e que a Oakley foi a escolha do piloto, mesmo que nenhum contrato esteja firmado entre ambas as partes.


Ryan Dungey

Dirty Dungey: O piloto da Red Bull KTM não teve a noite que esperava, por cometer um erro na seção de costelas, enquanto liderava a prova. Dungey era a minha aposta da noite, pelas condições escorregadias da pista que favorecerem a ele e as KTMs. Apesar do resultado final ser o pior esperado, gostei da atuação do piloto, por ter conseguido se impor, com passadas agressivas na sua heat race, apesar do "encontro" com Villopoto na última curva da final ter sido um tanto questionável.


RV2: Depois da vitória de Phoenix, todos esperávamos o início do domínio de Ryan Vilopotto nas futuras provas, porém, depois de ser batido por Justin Brayton na heat race, o piloto encostou em James Stewart, quando buscava a liderança, mas a bota de James acabou sendo engolida pela roda dianteira de Ryan, que acabou no chão e tendo que se contentar com a quinta posição.


Cole Seely
Justin Brayton: o piloto da JGR Yamaha mostrou que Phoenix não foi uma questão de sorte, superando Villo para vencer sua qualificatória, e passando raspando no pódio, com o quarto lugar. Sua Yamaha "retrô" amarela e preta deu o que falar, e Brayton agora ocupa a quinta posição no campeonato, somente cinco pontos atrás de Ken Roczen.

Na 250, Cole Seely finalmente fez as pazes com a vitória, vencendo a final de ponta a ponta, contando com um pouco de sorte, pois Jason Anderson foi penalizado em duas posições, por saltar na bandeira branca com cruz vermelha, entregando o number plate vermelho para o piloto da TLD Honda, que agora lidera o campeonato com um ponto de vantagem. Completando o pódio, Cooper Webb herdou a segunda posição, conquistando o primeiro pódio de sua carreira no Supercross, e ainda Malcolm Stewart, compaheiro de equipe de Cole, terminou na terceira posição.

A Pro Circuit Kawasaki teve outro dia dificil, com Dean Wilson caindo e sendo atropelado por Zack Osborne e Malcolm Stewart, perdendo o paralama traseiro, acabando somente na sétima posição. Justin Hill fez as honras da casa, terminando em quinto lugar.

Vídeo Dirt Shark



Numerologia:
Dave Prater (@daveprater), que tem como título "Supercross Director" tuitou nesta semana alguns números interessantes:

- Os pilotos que estão no top 5 têm uma diferença de cinco pontos. A liderança mudou depois de cada main-event.
- Em três corridas, três main-events e três vencedores diferentes (94 - 1 - 22)
- Em seis Heat races, seis vencedores diferentes (800 - 51 - 12 - 5 - 10 - 7)
- Em seis Semis, seis vencedores diferentes (94 - 23 - 40 - 29 - 75 - 102)
- Três Last chance qualifiers, três vencedores diferentes (82 - 42 - 77)
- Três Largadas, três holeshots (1 - 102 - 5)
- Três main events, seis pilotos lideraram as provas (1 - 10 - 94 - 7 - 5 - 22)

Dakar 2014

Às vezes, tenho o péssimo costume de me meter onde não sou chamado, pois rali não é a minha praia, mas acompanhando as notícias do Dakar diariamente, tirei alguma conclusões e algumas curiosidades deste ano.


Marc Coma comemora o quarto título no Dakar

1 - A experiência, humildade e a força de vontade de Marc Coma, somado às praticamente imbatíveis KTMs, lhe asseguraram com certa facilidade o quarto título da categoria, e o 13º consecutivo da KTM.

2 - O espanhol Joan Barreda bem que tentou, teve uma performance brilhante, e já é apontado como o futuro do Dakar, porém, alguns erros acabaram avariando sua CRF 450, fazendo-o perder muitíssimo tempo nas etapas finais e acabar a prova somente na sétima posição.

3 - Pelo meu entedimento, o principal motivo de Cyril Despress deixar a KTM para a Yamaha foi o montante de dinheiro que a fábrica lhe ofereceu, mas eu imagino se, no final das contas, o francês, que é pentacampeão do evento, terá um ano inteiro pra pensar se esse montante foi suficiente para quebrar seu orgulho, tendo seu pior desempenho no Dakar em 11 anos de competição. Vale a pena ressaltar que a Yamaha não vence a prova desde 1998 com o "Mr. Dakar", Stephane Peterhansel.


Nani Roma
4 - Falando em Mr. Dakar, sinceramente acho uma vergonha o que a dominante equipe Mini fez nas últimas etapas entre os carros. Pra quem não sabe, o diretor da equipe deu ordem aos seus pilotos para manterem suas posições até o final da prova, entregando o Rally ao espanhol Nani Roma - que já venceu nas motos há exatos dez anos - alegando que os pilotos deveriam poupar o já desgastado equipamento até o fim. Na etapa final, Peterhansel, que no momento liderava a prova e abria a especial, encostou seu mini - assim como Nasser Alatyah - esperando Roma passar, para que os três Minis chegassem "gloriosamente" juntos na final da prova. O mínimo que posso falar sobre tudo isso é que, com certeza, com atitudes como essa, a prova acaba perdendo um pouco de credibilidade, e além disso, o que ficará marcado em 2014, não foi QUEM venceu o rally, mas COMO foi vencido. Sorry Mr. Roma!


Frase da semana
"Do one thing every day that scares you".
Kurt Caselli



 






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