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Max Nagl
Publicado em: 19/06/2015
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Max Nagl: seu ano de estreia na Husqvarna e a chance de conquistar o primeiro título Mundial da carreira
Redação MotoX.com.br - Carolina Arruda - Fotos: J. P. Acevedo


Max Nagl

Prestes a competir em casa na próxima etapa do Mundial de Motocross, o alemão Max Nagl, atual líder da competição, avalia o desafio e a possibilidade de quebrar a invencibilidade de Antonio Cairoli na briga pelo título. No momento, Nagl conta com a vantagem de 30 pontos na liderança e todo o entusiasmo da equipe de Kimi Räikkönen, a Red Bull IceOne Husqvarna Factory. Vale lembrar: agora a temporada está oficialmente na metade e o alemão é dono de cinco das dez vitórias disputadas.

 
Max, este final de semana, o GP é na Alemanha. Você deve estar ansioso para largar em casa com o Red Plate?
Max Nagl: Sim, estou ansioso. Correr em casa é sempre especial, mas largar com o Red Plate é mais especial ainda! Já estive em situação parecida antes em um Motocross das Nações na Alemanha. Corri com o plate #1 e foi uma experiência mágica. Espero por algo parecido este final de semana.

Você já está sentindo alguma pressão adicional para a próxima prova? Como está sendo?
MN: Na verdade, não. É claro que os fãs querem ver uma vitória em casa e darei meu melhor para alcançar este resultado. De certa forma, me sinto sortudo por esta corrida chegar na metade do campeonato, já tenho uma vantagem segura, então ainda não há uma pressão muito forte sobre mim em relação ao título. Posso chegar em Teutschenthal, um circuito que adoro, e correr da forma que gosto. Claro, buscando um pódio e, quem sabe, a vitória.

Com exceção da primeira bateria na Itália, neste último final de semana, você tem sido consistente esse ano. Esta é a chave do sucesso no Mundial de Motocross?
MN: Em um campeonato competitivo como o Mundial, ser consistente e sempre brigar pelo pódio é uma situação crítica. Mas até agora acho que tudo tem funcionado bem. De 16 corridas, esta na Itália foi a única ruim. A lama fez a prova virar uma loteria e fui azarado. Mas apesar dos problemas marquei seis pontos e fui o segundo na corrida seguinte. Estou satisfeito e preciso me manter neste caminho.


Nagl dominou a abertura do campeonato na prova noturna do Catar 

Voltando à sua vitória dupla na abertura no Qatar. Como este resultado te influenciou psicologicamente durante a temporada?
MN: Deixar o Qatar com uma vitória daquelas estava além das minhas expectativas para ser sincero. Ok, a corrida lá é diferente de qualquer outra por ser a noite. Mas sempre gostei da pista e no ano passado já tinha vencido lá. Vencer este ano foi incrível para mim. Tinha acabado de entrar na Husqvarna e conquistar algo inesperado foi importante para mim e para a equipe.


 

E como está sendo sua primeira temporada na Red Bull IceOne Husqvarna Factory Racing?
MN: Em um campeonato do nível do Mundial, exige-se tanto do piloto, quanto da equipe. Sinto que agora as peças do quebra-cabeça se resolveram: minha moto, a FC 450, é inacreditável; mas também meu chefe de equipe, o Antty Pyrhonen, também foi piloto profissional, já corremos juntos, então ele sabe exatamente o quê estou pensando. Ele sabe o que é importante e o que não é. Kimi Räikkönen, o dono da equipe, também pensa da mesma forma. Por estes motivos, acho que mesmo sendo uma equipe pequena, nós funcionamos muito bem.


  O alemão ao lado do atual campeão Antonio Cairoli
Agora que estamos no meio da temporada, tem algum piloto inesperado te surpreendendo?
MN: Acho que eu estou surpreendendo a todos por liderar o campeonato! No começo os burburinhos eram em torno de Cairoli e Ryan Villopoto. Mas a categoria é tão competitiva que sabia que não se reduziria a dois pilotos. Gautier Paulin e Clemente Desalle sempre estão com tocadas fortes e agora tem caras como Romain Febvre vencendo as corridas também.

De olho no final da temporada, qual será sua estratégia? Vai brigar por mais vitórias ou simplesmente tentará manter a vantagem de 30 pontos?
MN: Manter o Red Plate é sempre prioridade, mas com nove etapas pela frente ainda tem muito campeonato a ser decidido. Ainda não posso pensar apenas no título. Meu foco deve estar em cada corrida. Enfim, ser inteligente e evitar grandes erros. Preciso brigar por vitória e pelo pódio, mas preciso entender também que em alguns dias não será possível vencer, então será melhor ficar com uma posição menos favorável e conservar a liderança.


Agora uma pergunta mais pessoal, qual seria o significado de estar no topo do pódio em Teutschenthal no domingo?
MN: Vencer em casa é uma das melhores coisas na carreira de um piloto. Seria uma sensação incrível estar no topo do pódio. Ter o apoio e a energia dos fãs são uma motivação extra para a vitória.

O próximo desafio de Max Nagl será neste domingo (21) na 10ª etapa do Mundial de Motocross em Teutschenthal, Alemanha. Acompanhe os resultados em tempo real através do link: https://www.motox.com.br/liveresults/mundialmx/.








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