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Projeto Motocross
Publicado em: 31/07/2007
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Coluna ABPMX - Projeto Motocross
Por Marlon Olsen - Fotos: Maurício Arruda / Arquivo MotoX    


"Com mudanças conseguiremos valorizar os atletas a altura do risco e da dedicação ao esporte"

Preocupados com futuro do motociclismo brasileiro, com o intuito de obter maior crescimento e responsabilidade no desenvolvimento do mesmo, propusemos algumas sugestões em relação a administração da CBM, algumas mudanças na administração da nossa modalidade e nos formatos dos Campeonatos Brasileiro de Motocross e Supercross para o ano de 2008.

Temos a certeza que com tais mudanças, e com a participação contínua dos pilotos nos assuntos relacionados as suas modalidades, conseguiremos valorizar os atletas a altura do risco e da dedicação ao esporte.

Acreditamos que dessa forma, além de valorizarmos os pilotos, que por sua vez são os que fazem o maior investimento e que correm os maiores riscos, despertaremos uma maior motivação aos mesmos, e não estaremos agindo de forma irresponsável, alimentando apenas sonhos impossíveis de serem alcançados.

Sugestões aos presidentes das Federações Estaduais de Motociclismo

Tomamos a liberdade de sugerir e fazer um apelo aos presidentes das Federações Estaduais de Motociclismo, que são as responsáveis pela gestão da CBM e do motociclismo nacional. 

Que diante dos fatos ocorridos nas últimas administrações, façam algumas alterações no estatuto da entidade para que seja implantado um novo modelo de administração na mesma.

Salientamos que não estamos de forma alguma fazendo juízo das atitudes ou caminhos escolhidos pelos administradores anteriores, pois sabemos que a administração da CBM é uma posição de muita pressão, devido aos muitos interesses econômicos envolvidos e as muitas variáveis técnicas, comerciais e administrativas.

Sugerimos que seja implantado um modelo de administração compartilhada entre o presidente e os dois vice-presidentes, inclusive com a divisão aos mesmos da remuneração hoje destinada ao presidente. Seria Presidente 50% - 1º Vice, 2º Vice e secretário executivo os outros 50% com a assinatura de contratos e cheques de pagamentos também em conjunto.

Colocando os representantes dos pilotos ou associações de pilotos (desde que tenham um estatuto que concentre o poder de decisão aos pilotos e prestação de contas anuais), na presidência das comissões nacionais das suas modalidades, para que possam discutir, e homologar juntamente com a CBM os regulamentos e calendários esportivos nacionais, bem como todos os assuntos relacionados com as suas modalidades. Conferindo também as mesmas, o poder de voto nas assembléias e eleições da CBM.

Acreditamos que dessa forma teremos uma entidade mais moderna e democrática com os seus filiados e atletas, que são o motivo pelo qual a CBM existe e foi criada, evitando assim a criação de novas ligas de motociclismo independentes.

Sugestões de formato do MX e SX

1) Premiações
A premiação e ajuda de custo do campeonato brasileiro de motocross a muito tempo está defasada em relação ao aumento do custo de manutenção dos equipamentos e das inscrições, assim sugerimos que a mesma tenha o seu valor dobrado.

Deveria ser fixada ao final do campeonato uma premiação ao campeão e vice de cada categoria.Essa premiação deveria ser em dinheiro ou equipamento similar ao usado pelo piloto durante o campeonato (Motocicleta).

2) Ajudas de custo
Para provas com distância maior que 1.300 Km de São Paulo, deveria ser adicionado ao custo da prova uma ajuda de custo aos 15 primeiros colocados de cada categoria, de no mínimo 1 salário mínimo a cada 1000 Km de distância a mais.

3) Calendário Internacional
Implementação de um calendário internacional, que definirá em quais provas internacionais a CBM enviará os primeiros colocados de cada categoria, definindo previamente os critérios de escolha e classificação dos pilotos.

Buscando verba junto aos patrocinadores, promotores, Ministério dos Esportes e iniciativa privada, para viabilizar a ida dos pilotos sem custos para os mesmos, e se possível levando as suas próprias motos (pois isso também têm grande influência nos seus resultados).

Formar uma equipe dentro da CBM, responsável pela preparação das equipes 15 à 30 dias antes das provas, com um chefe de equipe responsável pela parte técnica e outro pela parte logística. Levando um ou dois repórteres para cobrir a participação nas provas e distribuir aos meios de comunicação posteriormente.

Sugestão de provas 

MX1 e MX2 - Latino-americano de MX e SX, MX das Nações, AMA SX (3 primeiras etapas). 

MX3 - Mundial de veteranos nos EUA (Etapa única em Glen Helen). 

50cc, 65cc, 85cc e MXJR - Mundial mini motos em Las Vegas ou Winter Olimpics na Flórida. 

Tenho certeza que hoje temos um número expressivo de empresas no meio que poderiam ajudar a viabilizar esses projetos, e que hoje temos pilotos capazes de colocar o Brasil em destaque em algumas dessas provas, e mesmo que inicialmente os resultados sejam ruins, poderemos melhorá-los a cada participação, desde que tenhamos uma equipe técnica fixa que seria responsável pelas mesmas (técnico da equipe, e responsável pela logística e planejamento da viagem) e que ambos se reportem diretamente ao presidente da CBM e ao conselho nacional de Motocross.

Temos a certeza que isso terá muita importância na vida profissional e na motivação de cada piloto, e terá um grande impacto na divulgação do esporte pelo Brasil.

4) Propostas referentes as categorias do Campeonato Brasileiro de Motocross

1 - Manter as categorias MX1, MX2, MX3 e MXJR no Campeonato Brasileiro de Motocross. 

2 - Não deixar o mesmo piloto participar da MX1 e MX2.Caso isso aconteça, também abrir a possibilidade dos pilotos da MX1 andarem na MX2. 

3 - Caso se opte em não deixar os pilotos correrem nas duas categorias, estudar a possibilidade de criar a categoria ABSOLUT (com os 10 primeiros colocados da MX1, MX2, MX3 e MXJR). 

4 - Se optar em manter a categoria 65cc e 85cc no brasileiro de MX (Pois é uma vitrine para os jovens pilotos), fazer as baterias no sábado. 

5 - O ideal seria realizar um campeonato brasileiro próprio para essas categorias, com as categorias 55cc, 65cc, 85cc e MXJR (com 2 baterias cada).

Temos certeza que nesses três anos de trabalhos da ABPMX, pudemos mostrar a importância da integração da associação dos pilotos com a CBM e federações, pois com muito respeito mútuo conseguimos em conjunto, resolver várias situações adversas que ocorreram durante esse tempo.

Nos colocamos desde já, a disposição para debater cada item aqui exposto, bem como sugerir as possibilidades de captação dos recursos necessários para tais mudanças, e em tudo mais que se fizer necessário.

Saudações.

Marlon Olsen
47-88190777 
marlonolsen@hotmail.com  
Marlon Olsen é presidente da ABPMX - 
Associação Brasileira de Pilotos de Motocross






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