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Entrevista Graham Jarvis
Publicado em: 28/05/2014
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Piloto britânico prepara-se para defender a coroa numa das mais difíceis provas do mundo
Redação MotoX.com.br - Tradução: Carolina Arruda - Fotos: Future7Media / Mats Grimsaeth

Graham Jarvis, piloto da Husqvarna, se prepara para defender a coroa no ErzbergRodeo. O mais difícil enduro do ano celebra sua 20ª edição no dia 1º de junho, quando Jarvis retorna à Áustria para enfrentar a prova e tentar assegurar a segunda vitória.


O inglês não só é conhecido pelas atuações impressivas nas provas da modalidade - apenas para citar de passagem, já venceu o Romaniacs por mais de três vezes. Porém, também é famoso por em 2011 ter completado antes de todo mundo o Erzberg e no fim das contas ser desclassificado, já em 2012 ele entregou a vitória de bandeja para Jonny Walker ao errar o caminho nos momentos finais e ignorar os avisos do alto falante. No fim das contas, parece que para caras como Graham Jarvis acelerar e ir em frente é o que importa depois que a bandeirada dá início ao enduro. Assim como, definir a carreira está longe de depender da quantidade de vitórias.

Primeiro Graham, como é ir ao Erbergrodeo defendendo o título?

GJ: Estou muito ansioso para o Erzberg esse ano. A prova é pesada - é o meu maior evento esse ano - então ir para lá com o number plate #1, representando a Husqvarna, é muito importante para mim.

Como você treina e se prepara para uma prova como o Red Bull Hare Scramble (parte final do ErzbergRodeo), conhecido como o mais difícil enduro de um único dia do mundo.

É difícil. O Erzberg está fora de escala - é imenso. Não há outro lugar no mundo que seja parecido. É quase impossível encontrar seções como Carl's Diner ou Dynamite. Em casa eu tenho algumas seções de maiores dificuldades para treinar, mas principalmente eu tento manter minha rotina pilotando, pedalando e indo à academia e apenas aumento a intensidade de tudo que faço.

Como você resumiria sua temporada até agora?

GJ: Tem sido boa. Claro que ganhar o Hell's Gate com 22 minutos de vantagem foi o ponto alto. Me diverti de verdade na corrida e me senti consistente lá. Foi ótimo conquistar minha quarta vitória no Hell's Gate. Já o Tough One não deu para mim. Sabia que o novo local não era meu estilo, mas tentei o meu melhor. Eu tentei defender a terceira posição durante muito tempo, mas simplesmente não consegui manter até o final e completei em quarto. Foi uma decepção perder um pódio, mas no resultado geral senti que me sai bem.


Nesses anos, o Erzberg tem proporcionado de tudo aos pilotos, desde neve até calor extremo. Como você se prepara para o clima de lá?

GJ: É praticamente impossível prever como será o tempo no dia do Erzberg. No ano passado foi louco - tinha de tudo, neve, gelo, vento e chuva. Em outro ano, estava tão quente que era difícil de respirar. Quando está calor desse jeito precisa prestar atenção se você está bem hidratado e se está levando bastante líquido para beber. Eu prefiro quando chove - é menos exaustivo do que no calor.

Como é estar na largada do Red Bull Hare Scramble com outros 499 pilotos?

GJ: Esperar a prova começar é o momento de mais tensão de toda a corrida. Momentos antes da bandeira dar a largada tem um silêncio completo. A tensão por metro quadrado é surreal. Seu coração está saltando e tudo o que você consegue pensar é sobre a provação que te espera adiante. Assim que a bandeira dá a largada, todo o inferno se liberta e a corrida começa.

Você tem uma seção favorita no Red Bull Hare Scramble?


GJ: Eu não tenho muito uma seção favorita, é mais uma seção que eu odeio menos. Adoro as subidas no começo da corrida, são bem divertidas. Elas também são um pouco fora do normal com pilotos por todos os lados tentanto encontrar uma linha para seguir. Acho que o Carl's Diner (seção de pedras grandes) é a parte que me saio melhor. Posso ganhar muito tempo lá. É muito técnica e você tem que ser preciso na linha que escolhe. Também gosto porque é quando sei que a prova está quase acabada!


Comemorando a vitória definitiva em 2013 depois de dois anos raspando na trave

Com os melhores pilotos do mundo alinhando junto, em quem você está de olho?

GJ: Tem uns dez pilotos que vão brigar por um resultado dentro dos cinco melhores e pelo menos cinco deles podem vencer. Claro que os caras que já venceram a prova, como o Jonny Walker e o David Knight, estarão fortes e o Andreas Lettenbichler é bastante experiente. Meu companheiro de equipe Alfredo Gomez estará em boa forma também. Ele é ótimo quando a coisa fica complicada e terminou no pódio em 2013. Mas estou focado na minha corrida e no que eu posso fazer. Para vencer o Erzberg primeiro você tem que superar o Gigante de Ferro.


Para encerrar, o que significaria vencer a 20ª edição do Red Bull Here Scramble no Erzberg?

GJ: Qualquer vitória no Erzberg é coisa grande, mas vencer a 20º edição do evento seria bastante especial. Me sinto preparado e tenho as ferramentas que preciso para isso. Estarei dando o meu melhor para ganhar de novo.

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