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Dudu Lima
Publicado em: 18/01/2012
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Paulista analisa a última temporada, na qual se firmou como um dos principais pilotos do país
Redação MotoX.com.br - Texto: Malu Souza / Maurício Arruda - Fotos: Maurício Arruda


Dudu Lima é o atual vice-campeão brasileiro da categoria MX2

Depois de um ano de muitas conquistas e de um ganho extraordinário de experiência com a participação no Motocross das Nações, na França, o paulista Eduardo Ferreira Lima, o Dudu, se consolidou como um dos principais pilotos do país. Nas pistas há muito tempo, apesar da pouca idade (20 anos), o piloto sentiu um grande avanço em sua forma de pilotar, o que se constata claramente nos resultados.

Sempre conhecido como irmão de Marcello ‘Ratinho’, mais do que nunca, Dudu Lima ganhou em 2011 sua verdadeira identidade. Em 2012, ele buscará êxito mais uma vez na categoria MX2 dos principais campeonatos nacionais. Na entrevista a seguir, ele conta um pouco sobre as mudanças de sua carreira e sua visão do motocross atualmente.

Você considera que 2011 foi sua melhor temporada, com o título da Copa São Paulo na MX2, uma posição de destaque nos campeonatos nacionais e a participação no Motocross das Nações?
Eu acho que foi sim. Eu fui campeão da Copa São Paulo, fui vice-campeão brasileiro e participei do Motocross das Nações. Foi um ano muito bom pra mim e fiquei bem contente com os resultados.


Paulista foi integrante da equipe brasileira no Motocross das Nações  em Saint Jean d’Angely, na França


"Nós estávamos com um time muito bom (no Motocross das Nações), mas não tivemos sorte no sorteio dos gates e pegamos o último lugar. Isso prejudicou muito o time". 
Você sente uma evolução na sua forma de pilotar nos últimos tempos? A que você atribui isso?
Eu venho cada dia tentando melhorar, não só dentro da pista como fora também venho treinando bastante e está dando certo. Devo isso a minha namorada, minha mãe, meu pai e meu irmão também que vem me ajudando muito.

E sua análise sobre o Motocross das Nações, o que faltou para a classificação do Brasil em Saint Jean d’Angely?
Eu acho que não faltou nada. Nós estávamos com um time muito bom, mas não tivemos sorte no sorteio dos gates e pegamos o último lugar. Isso prejudicou muito o time.

Durante o evento, você sentiu pressão por resultado?
Não, pelo contrário. Eu estava bem tranquilo, tentei me concentrar o máximo para largar bem e fazer uma ótima classificatória. Sabia que não seria fácil largar no útimo gate.

Qual foi seu maior aprendizado na França?
Eu aprendi muitas coisas lá. Acho que foi muito bom pra mim. Foi a primeira vez que andei fora do país e pude ver de perto outros pilotos andando, assim, consegui corrigir minha posição na moto, entre outras coisas.


Nas corridas Dudu está sempre acompanhado dos pais e do irmão, o também piloto Marcello 'Ratinho'

Por muito tempo, você era conhecido como o irmão do ‘Ratinho’. Isso ajudou, atrapalhou, de que forma interferiu na sua carreira?
Eu acho que me ajudou um pouco no início, porque quando eu comecei, ele já andava muito bem, mesmo porque ele tem quatro anos a mais do que eu, mas depois cada um teve seus méritos e títulos

Vocês trabalham juntos, fazem a mesma preparação, ou cada um tem seu jeito de treinar?
Bom, a gente sempre treinou junto, sempre fez as mesmas coisas, mas cada um tem seu jeito de pilotar.

Em um comparativo com seu irmão, quais pontos você considera mais fortes em cada um nas competições?
Eu acho que meu irmão sempre andou melhor na MX1, porque ele tem um pouco mais de força e é um pouco mais pesado, isso ajuda bastante. Pra andar de 250F tem que ser um pouco mais leve porque a moto tem menos força. Eu sempre fui mais leve que ele, por isso, acho que ando melhor na MX2.


Sobre o limite de idade da categoria MX2: "Eu acho que o regulamento ficou bom, mas seria melhor se abaixassem a idade da 85cc também".


"As equipes estão esquecendo muitos pilotos brasileiros bons que não têm condicões e isso não está ajudando o esporte no Brasil".
Até hoje, sua principal categoria de disputa é a MX2, que nesta temporada terá idade limite de 23 anos nas principais competições nacionais. Você pretende seguir nela por muito tempo? E qual sua visão sobre esta mudança no regulamento?
Eu ainda tenho 20 anos. Se o regulamento continuar assim, tenho mais três anos. Esse ano, vou seguir na categoria, mas nos próximos tenho que ver com meus patrocinadores o que é melhor pra eles. Eu acho que o regulamento ficou bom, mas seria melhor se abaixassem a idade da 85cc também para os pilotos ficarem mais tempo na MX2.

Você já pilotou para a Yamaha, para a Honda, e agora representa a Kawasaki. Na prática, o que mudou nessa migração de equipes?
Eu acho que o que mais muda é a troca de moto mesmo. É um pouco dificil para se acustumar com as motos e com alguns patrocinadores.

Sua equipe já está definida para a temporada 2012?
Ainda não está definida para 2012. Assim que tiver isso definido eu contarei.

No Brasil, a participação de pilotos estrangeiros está crescendo nas competições nacionais. Como você vê isso?
Eu acho bom, mas as equipes estão esquecendo muitos pilotos brasileiros bons que não têm condicões e isso não está ajudando o esporte no Brasil. Acho que há algumas coisas pra mudar no regulamento para os pilotos brasileiros não serem prejudicados.









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