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Adam Chatfield
Publicado em: 26/10/2011
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Piloto inglês revela que pretende continuar competindo no Brasil nas próximas temporadas
Redação MotoX.com.br - Texto: Malu Souza - Fotos: Maurício Arruda


Adam Chatfield


O piloto inglês já conquistou o primeiro título em terras brasileiras, na categoria MX2 da Superliga Brasil de Motocross
O inglês Adam Chatfield chegou ao Brasil faltando poucos dias para o começo das competições de motocross e pouco a pouco tem conquistado cada vez melhores resultados. Para ele, a experiência de correr no país tem sido excelente e está trazendo bons frutos, além de diversas vitórias. Depois de um acordo de última hora com a equipe IMS, no início da temporada, Adam destaca, acima de tudo, o relacionamento com os patrocinadores e com os companheiros de equipe. E se depender dos planos do inglês, os pilotos brasileiros terão de se preocupar com ele por mais algumas temporadas, pois sua pretensão é estar no Brasil por mais alguns anos em busca dos títulos nacionais.

Além de vencer a Superliga Brasil de Motocross na categoria MX2 nesta temporada, Chatfield está na briga por títulos no Brasileiro de Motocross e no Arena Cross. Confira o que disse o piloto, presença frequente no pódio das principais competições brasileiras neste ano, na entrevista concedida ao MotoX.

Por que você tomou a decisão de disputar campeonatos no Brasil?
Bem, eu só queria uma mudança. Eu vim para o Brasil no último ano e fiz algumas corridas. Eu realmente gostei. Eu tive uma oferta para vir correr o campeonato este ano, então eu aceitei, e estou contente por ter aceitado.


"Eu vim para o Brasil no último ano e fiz algumas corridas. Eu realmente gostei."


"Os brasileiros são muito bons pilotos, o nível é alto, mas há somente alguns bons pilotos no Brasil, enquanto que fora há um monte de bons pilotos que correm na mesma velocidade."
Qual é a maior diferença entre as competições brasileiras e européias?
Os brasileiros são muito bons pilotos, o nível é alto, mas há somente alguns bons pilotos no Brasil, enquanto que fora há um monte de bons pilotos que correm na mesma velocidade.

Você foi por algum tempo um piloto privado, qual é a diferença em representar uma equipe?
Sim, eu estive em algumas boas equipes nos Estados Unidos, mas depois corri como piloto privado. Ser privado é bom se você tem o patrocínio de alguém, sem pressão para você mesmo, mas você tem muito mais trabalho durante a semana. Em uma equipe, eles têm alguém para cuidar de seu equipamento, então é muito menos problemático.

Você está na sua segunda temporada no Brasil. O que você aprendeu aqui que te ajudou nos campeonatos de 2011?
Bem, esta é minha primeira temporada completa aqui. Eu só fiz quatro corridas aqui no último ano e eu aprendi que se continuar trabalhando duro, seria recompensado.

Como foi seu acordo com a IMS, se no começo do ano foi anunciado que você representaria a 2B Racing novamente?
Sim, meu acordo com a IMS foi bem tarde. Antes, havia algumas coisas que eu não pude concordar, então eu decidi que a IMS seria uma melhor opção agora. Wellington (Valadares) me ajudou e foi muito bom ele ter me dado uma chance. Eu acho que seria bom para nós dois se ganhássemos o campeonato.


"Eu corri o AMA por alguns anos, mas eu perdi muito da temporada do motocross por uma lesão."


"Eu tenho um bom relacionamento com os pilotos brasileiros. Todos eles são muito amigáveis aqui, diferente dos Estados Unidos."
Como é o apoio de seus patrocinadores brasileiros?
Meu patrocínio é bom. Por exemplo, eu fechei tudo no último minuto, eu acho que uma semana antes da primeira corrida da CBM, mas o Wellington fez o que podia para me ter aqui a tempo. Mesmo tendo feito tudo tarde, tudo saiu bem. Tenho boas pessoas para me ajudar ao meu redor. O Kalunga me socorre sempre e o Frank (Galvão, também conhecido como Frango), meu mecânico, deixa minha moto sempre ótima para as corridas, além de tudo mais da IMS.

Você teve uma boa experiência no Supercross. Você não sente falta dessa modalidade?
Sim, eu gosto de correr supercross. É muito divertido. Meu último ano, em 2010 foi meu melhor. Eu fiz sete de nove etapas que foram ótimas. Eu estava planejando correr o Supercross da Costa Leste em 2011, mas eu quebrei meu ombro na Inglaterra algumas semanas antes da prova, então, eu decidi só estar pronto para a temporada brasileira e comecei a treinar para o motocross. Eu planejo correr o supercross em 2012 antes da temporada brasileira, somente por diversão, e espero que consiga.

O que sua experiência no AMA fez por sua carreira?
Eu corri o AMA por alguns anos, mas perdi muito da temporada do motocross por uma lesão. Eles mudaram as corridas para apenas um dia, o que muitas vezes não é bom.


Durante a comemoração do título da Superliga com a equipe IMS Racing

 

"Eu venci a Superliga, o que era meu objetivo. Estou contente por isso, Além disso, tenho estado no pódio em quase todas as corridas este ano."
Como você avalia a diferença entre os pilotos americanos e os brasileiros?
Estados Unidos é um país muito grande e eles têm ótimos pilotos e lugares para correr que ajudam muito. Os cinco primeiros pilotos em cada categoria aqui no Brasil são muito bons. Eu só acho que há mais pilotos nos Estados Unidos e muitos andam na mesma velocidade, além dos cinco primeiros.

Como é a relação com os pilotos brasileiros e como é sua vida no Brasil?
Eu tenho um bom relacionamento com os pilotos brasileiros. Todos eles são muito amigáveis aqui, diferente dos Estados Unidos. Na hora da corrida é corrida, mas depois, todos são amigos. Eu gosto disso aqui no Brasil. Eu vivo aqui com o Marcos Moraes. Nós nos damos muito bem e treinamos juntos, o que é muito bom, além de Zenni e outros que trabalham para a IMS. A equipe é como uma grande família. Todo mundo é muito legal.


"Gosto muito de correr a MX2. Eu prefiro. Estou indo bem no Brasileiro que agora é meu objetivo."


Piloto também está com bons resultados no Arena Cross e no Brasileiro de Motocross
Você ajuda a IMS com o desenvolvimento de produtos? Como isto funciona?
Eu estive ajudando com alguns produtos. Wellington me dava os equipamentos para usar nos treinamentos e ajudar a melhorar alguns produtos. Mas a maioria já é boa. Dou meus conselhos em alguns equipamentos, mas a IMS tem um monte de produtos.

Que tipo de informações você troca com seus companheiros de equipe?
Marcos (Moraes) e eu treinamos juntos e corremos juntos com o (Rafael) Zenni quando podemos, o que nos ajuda a melhorar. Frango (Frank Galvão) nos passa o tempo das voltas, o que nos ajuda bastante. Nas corridas, só damos alguns conselhos uns aos outros. É muito bom nos darmos bem.

Você tem tido bons resultados nas últimas corridas. Como você avalia sua performance?
Eu venci a Superliga, o que era meu objetivo. Estou contente por isso, Além disso, tenho estado no pódio em quase todas as corridas este ano. Gosto muito de correr a MX2. Eu prefiro. Estou indo bem no Brasileiro que agora é meu objetivo. Também sou o segundo no Arena agora (NDR: na data da publicação da entrevista Chatfield havia caido uma posição na classificação, ocupando o terceiro lugar) e darei meu melhor para vencer este campeonato também. Eu tenho tido um ano muito bom. Estou feliz com minha performance e eu acho que as pessoas estão vendo o que eu posso fazer.

Quais são seus planos para o futuro? Quanto tempo mais você pretende estar aqui?
Até agora, eu não tenho nada decidido para o próximo ano, mas eu planejo correr aqui por alguns anos mais. Eu realmente gosto daqui e tenho falado muito com o Wellington para ver o que podemos fazer. Eu gosto muito da equipe. Estou voltando para a Inglaterra para o inverno e talvez para correr o supercross 2012. Aí, quero voltar para o Brasil novamente.


"Estou voltando para a Inglaterra para o inverno e talvez para correr o supercross 2012. Aí, quero voltar para o Brasil novamente."








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