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Rui Gonçalves retorna ao time vermelho
Publicado em: 25/03/2011
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Piloto português passa a integrar novamente a equipe Honda na temporada 2011
Redação MotoX.com.br - Fotos: Divulgação


 

A equipe internacional Honda entrou em ação neste final de semana pela última vez antes do início do Mundial de Motocross nos dias 9 e 10 de Abril, em Sevlievo, na Bulgária. Rui Gonçalves e Evgene Bobryshev disputaram a quarta etapa do Internacional da Itália na preparação para o início da temporada. O russo já está familiarizado com a Honda CRF 450R por ter corrido pela equipe Honda CAS no ano passado. Bobby trouxe para esta temporada uma impressionante forma inclusive garantindo a vitória geral em Faenza há pouco mais de dez dias.


 
Para Rui Gonçalves, a adesão à equipe Honda este ano significa um retorno ao fabricante pelo qual ele correu no início da carreira. Embora o português tenha corrido de 450cc no passado, esta temporada será a primeira em que utilizará uma em período integral.

Na entrevista a seguir, Rui fala um pouco sobre seus planos no retorno a Honda, seu sentimento em relação ao novo companheiro de equipe e como está sendo a transição para a 450cc.

Você andou de Honda no início da carreira. Como se sente nesse retorno?
É bom estar de volta a Honda. Em muitos aspectos é como se estivesse voltando para casa. Eu disputei muitas provas do Nacional entre 1997 e 2001 com a Honda em Portugal e tive grande sucesso. Eu desenvolvi um grande relacionamento com a equipe de lá e quando voltei para o fabricante, a maioria das pessoas que me apoiaram no início ainda estava trabalhando para a Honda Portugal, então, é como se eu nunca tivesse saído.

Você tem desenvolvido uma relação com a equipe desde que se juntou a Honda oficial em 2011?
Eu conhecia o dono da equipe, Paulo Martins, por muitos anos, então tenho um bom relacionamento com ele. Me apresentei uma vez com a equipe em 2001, portanto, também conheço alguns dos membros da equipe oficial. Somente o gerente da equipe, Lorenzo Resta, não estava lá em 2001, mas desde que me juntei à equipe oficialmente, tenho desenvolvido uma estreita relação com ele também. Há uma boa atmosfera e me sinto à vontade nesse ambiente de trabalho.


 


 
Como tem sido a adaptação para andar de 450cc, tendo anteriormente pilotado uma 250cc e uma 350cc?
Eu tinha corrido com uma 450cc antes, mas nunca um campeonato inteiro e a Honda que eu pilotei no passado não era nem uma quatro tempos. Então, tem havido uma série de elementos para se adaptar. A principal diferença é a entrega de potência. A 450 tem mais torque e uma curva de potência mais linear. Com a 350 era preciso andar forte e com giro alto, a 450 é mais fácil de pilotar sem problemas usando o torque e atacando a saída das curvas. Também, o quadro de alumínio da Honda proporciona uma sensação diferente.

A Honda é considerada uma das motos mais leves de sua categoria. Que efeito isso tem sobre a pilotagem?
A CRF é muito maleável e ágil e isso significa que não me sinto mais pesado ou maior que a 350 que andei no último ano. As 350 parecem mais leves porque conseguem manter a velocidade e dinâmica, mas a 450 pode ser pilotada de uma maneira diferente, usando mais a potência e linhas alternativas. O chassi da Honda é muito leve e a suspensão Showa está funcionando muito bem também.

O que você acha sobre seu companheiro de equipe Evgeny?
Antes de virmos juntos para a equipe Honda, eu realmente não conhecia muito bem o Evgeny, mas ele é um cara muito bom e divertido pra trabalhar. Ele mostrou muito boa forma no ano passado e acho que vamos nos empurrar um ao outro nesta temporada. Nós estamos sempre procurando melhorar e todos na equipe compartilham a mesma filosofia. Isso é o que mais ajuda a criar a atmosfera motivada e energizada de trabalho da equipe e faz dela um lugar divertido para vir e fazer seu trabalho.






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