Recorde de inscritos na prova de abertura da temporada
Texto: Maurício Arruda - Fotos: Flávio de Oliveira
 Largada VX-3 |
 Reginaldo Duracell |
Desde o ano passado a equipe Asfalto Zero está organizando provas de Veloterra no Estado de São Paulo. Apostando no crescimento da modalidade, nesta temporada a empresa promoverá mais provas, todas válidas pelo Circuito das Águas Paulista de Veloterra. As etapas percorrerão as cidades que compõem o circuito, ao todo são 8 munícipios do interior de São Paulo.
Acompanhamos a 1ª etapa do Campeonato, realizada na cidade de Amparo, nos dias 14 e 15, já com grande sucesso. "Só de motos nacionais tivemos mais de 100 participantes. No total chegamos próximo as duzentas inscrições", comentou Panini, um dos promotores do evento, ao lado do parceiro Sandro Cardoso.
A dupla está animada com a modalidade: "Nesta prova de abertura os pilotos compareceram em grande número. Acredito que vamos repetir este sucesso nas próximas provas e certamente teremos cada vez mais adeptos do Veloterra em São Paulo", acredita Sandro.
 Fernando Longuim |
Mas como é o Veloterra? Grande parte dos pilotos de off-road do Estado não conhecem esta modalidade. Antes de mais nada é preciso explicar que o Veloterra aqui em São Paulo tem uma nova roupagem, diferente da do sul do país, onde é disputada
há anos.
Muito forte no sul do Brasil - Santa Catarina e Rio Grande do Sul - o Veloterra chega ao nosso Estado bem diferente da região onde surgiu. Lá a modalidade é disputada em circuitos de terra batida, largos e, em sua maioria, com grandes retas. Como no sul, aqui em São Paulo a modalidade acontece em um circuito sem saltos... por aí acabam as semelhanças.
No campeonato disputado em São Paulo o circuito, bem mais travado e recheado de curvas, era constantemente gradeado. Essa diferença, de piso gradeado e não terra batida, impede a realização de baterias com motos street, algo comum no Veloterra do sul.
 Alan Ferro |
 Marcelo Omesso |
Em São Paulo não temos as categorias street, mas as motos trails nacionais compareceram em peso para disputa. O circuito tranquilo e sem grandes dificuldades técnicas é um grande atrativo para os iniciantes no mundo off-road, em especial para os que pilotam motos de fabricação nacional.
Já na primeira bateria gate cheio em Amparo. A prova da
Nacional A começou com a liderança de Eliandro Consorte, o popular 'Tonelada'. Mas quem acabou como destaque da bateria foi Reginaldo Duracell. Ele já disputava a liderança com Tonelada, quando viu seu oponente errar, perdendo contato.
Duracell passou a liderança para vencer com 15 segundos de vantagem sobre Tonelada. João Guilherme, holeshot da prova, finalizou na terceira posição. Completaram os cinco primeiros Essio Camargo e Felipe de Oliveira.
Na
Nacional B três pilotos dividiram a liderança. Primeiro ocupou o posto Sérgio Alexandre, depois Juninho Nelolana, mas quem comemorou a vitória foi Ligeirinho. A disputa com Juninho seguiu até a última volta com pequena vantagem para o vencedor.
Magrão ficou com a terceira posição.
 Fabiano Cardoso |
Os Seniores da
VX-3 fizeram a prova seguinte. José Luiz Marcon largou na ponta, mas não resisitiu muito tempo a pressão de Fernando Longuim. Depois de passar para primeiro Longuim administrou a liderança vencendo com tranquilidade.
Reinaldo Duracell voltou a ser destaque conquistando a segunda posição competindo com uma DT 200 entre as importadas! Marcon foi o terceiro, Panini o quarto e José Maurício o quinto.
A
VX-2,
categoria com motos 125cc 2 tempos e 250cc 4 tempos, foi dominada por Carlo Mônaco. O piloto da moto 33 não enfrentou dificuldades e venceu com boa vantagem sobre o segundo.
Situação oposta viveu Dú Mantovani. Começando a prova na quinta posição ele precisou suar a camisa para superar Joel Colega e concluír em segundo. Fernando Sibinel ficou com a quarta posição e Leandro Magnussos completou o pódio.
Na
VX-1 Alan Ferro largou na frente liderando as primeiras voltas. Depois foi a vez de Maurício Arruda ocupar a primeira posição conquistando vantagem. A coisa mudou de figura quando Arruda deixou o motor de sua 450 apagar.
 Guilherme Costa |
Foi o suficiente para Alan Ferro voltar a liderança e vencer a prova. Maurício Arruda perdeu tempo para retornar, conseguiu aproximar-se do vencedor, mas a esta altura já era dada a bandeirada. O terceiro colocado nesta bateria foi Leonardo Furlan. Ivan de Mina e Leandro Sbrissa conquistaram quarta e quinta posições.
Depois de duas baterias classificatórias os melhores pilotos da
Nacional Estreante alinharam para prova final. E a bateria reservou uma incrível disputa entre Alexandre Costa e Marcelo Omesso. Costa liderou por onze voltas, na derradeira acabou surpreendido por Omesso que comemorou a primeira posição.
Wilson Alessandro e Juninho Nelolana definiram rapidamente a terceira e quarta posições. Já o quinto posto foi mais disputado em uma batalha vencida por Fábio da Silva.
A bateria
Importada Estreante teve vitória de Fabiano Cardoso, de ponta a ponta. Marcelo Barbosa assumiu a segunda posição logo no início da prova e também levou até o final. João Paulo partiu na sexta posição, mas finalizou a prova em terceiro lugar. Luciano Queiroz e César Catapano completaram os cinco primeiros.
 Luciano Queiroz |
A meninada também esteve presente com provas de
50cc e uma bateria
60cc/85cc. Na 50cc o resultado foi o seguinte: 1º Guilherme Costa, 2º Marcelo Bettim, 3º Carlos Matheus, 4º Gabriela Freschi e 5º Carlos Matheus.
Entre os mais velhos a bateria parecia ser do piloto da CR 99, Diego Mortari. Mas na volta final quem surge na frente é Luciano Queiroz que, surpreso, comemora a vitória.
Diego errou na volta final terminando na segunda posição. Lenon Oliveira finalizou no terceiro lugar.
Na bateria
Força Livre Nacional o domínio foi de Eliandro Consorte, o Tonelada. Desde a primeira curva na frente, Tonelada não teve dificuldades e venceu com grande vantagem. Já a segunda posição foi definida com uma diferença de apenas décimos de segundo. Pequena vantagem para moto 7 de Sandro Alik sobre Eduardo de Almeida. Alexandre Costa conquistou a quarta posição, seguido por Homero Jensen.
 Eliandro Consorte Tonelada |
A vitória também definiu-se rapidamente na bateria final,
Força Livre Importada. Carlo Mônaco liderou de ponta a ponta com boa vantagem. Joel Colega ocupou a segunda posição por várias voltas, mas acabou superado por um animado Fernando Sibinel que, com sua 125cc 2 tempos, fez bonito e garantindo o segundo lugar. Alan Ferro também superou Colega, finalizando em terceiro. O quinto colocado foi Dú Mantovani.
A segunda etapa da Copa já tem data definida. Serra Negra sedia a corrida nos dias 18 e 19 de fevereiro.
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A Copa Circuito das Águas Paulista de Veloterra tem organização de MX Sport / Asfaltozero com patrocínio de Gas Gas Motos, Frigeri, Steel Joint, Ultragrip e Pneus Rinaldi.
 Carlo Mônaco |
Resultados
1 |
55 |
Alan Ferro |
2 |
23 |
Mauricio Arruda |
3 |
2 |
Leonardo Furlan |
4 |
252 |
Ian de Mina |
5 |
936 |
Leandro Sbrissa |
6 |
585 |
Cesar Calapano |
7 |
1 |
Roberto Bardela |
8 |
0 |
Décio Cassalho |
9 |
25 |
Sagui |
10 |
25 |
Markus de Wit |
1 |
33 |
Carlo Manaco |
2 |
45 |
Du Mantovani |
3 |
991 |
Joel Colega |
4 |
54 |
Fernando Sibinel |
5 |
51 |
Leandro Magnussos |
6 |
5 |
Alcy Moreira |
7 |
236 |
Luciano de Queiroz |
8 |
204 |
Gustavo Assad |
9 |
259 |
Rui Gasparetto |
10 |
72 |
André Bera |
1 |
110 |
Fernando Longuim |
2 |
61 |
Rinaldo Duracell |
3 |
118 |
José Luiz Marcon |
4 |
138 |
Panini |
5 |
25 |
José Mauricio |
6 |
25 |
Emerson Guarizzo |
7 |
252 |
Ivan de Mina |
8 |
32 |
Nivaldo Bertola |
9 |
21 |
Edson Roberto |
10 |
570 |
Magal |
1 |
33 |
Carlo Monaco |
2 |
54 |
Fernando Sibinel |
3 |
09 |
Alan Ferro |
4 |
991 |
Joel Colega |
5 |
45 |
Du Mantouani |
6 |
936 |
Leandro Sbrissa |
7 |
22 |
Decio Cassalio |
8 |
252 |
Ivan de Mina |
9 |
1 |
João Paulo |
10 |
5 |
Alcy Morera |
1 |
27 |
Eliandro |
2 |
07 |
Sandro |
3 |
252 |
Eduardo de Almeida |
4 |
5 |
Alexandre Costa |
5 |
21 |
Homero Jensen |
6 |
3 |
Felipe de Oliveira |
7 |
12 |
André Luiz |
8 |
333 |
Juninho Nelolana |
9 |
233 |
Marcelo Momesso |
10 |
134 |
Essio Camargo |
1 |
247 |
Fabiano Cardoso |
2 |
31 |
Marcelo Barbosa |
3 |
1 |
Joao Paulo |
4 |
236 |
Luciano de Queiroz |
5 |
585 |
César Catapano |
6 |
951 |
Rodrigo de Moraes |
7 |
8 |
Gustavo Pegorari |
8 |
5 |
Alcy Moreira |
9 |
37 |
Antonio Marcos |
10 |
570 |
Magal |
1 |
61 |
Reginaldo Duracell |
2 |
119 |
Tonelada |
3 |
63 |
João Guilherme |
4 |
134 |
Essio Camargo |
5 |
3 |
Felipe de Oliveira |
6 |
21 |
Homero Jensen |
7 |
90 |
Igor Palandi |
8 |
87 |
Baninho Pegorari |
9 |
12 |
André Luiz |
10 |
31 |
Wilson Banana |
1 |
22 |
Ligeirinho |
2 |
333 |
Juninho nelolana |
3 |
114 |
Magrão |
4 |
757 |
Jorginho Ferriani |
5 |
519 |
Igor Palandi |
6 |
42 |
Mateus Bernardini |
7 |
804 |
Renan Alves |
8 |
02 |
Alan Samuel |
9 |
91 |
Diego Carlos Ferreira |
10 |
71 |
Ivo Zaffalon |
1 |
233 |
Marcelo omesso |
2 |
748 |
Alexandre Costa |
3 |
31 |
Wilson Alessandro |
4 |
333 |
Juninho Nelolana |
5 |
32 |
Fabio da Silva |
6 |
35 |
Mauricio Digao |
7 |
05 |
Carlos Zoca |
8 |
804 |
Renan Alves |
9 |
01 |
Eric Rosa |
10 |
28 |
Sergio Alexandre |
1 |
236 |
Luciano de Queiroz Filho |
2 |
99 |
Diego |
3 |
992 |
Lenon Pires de Oliveira |
4 |
94 |
Wilgner Francisco |
5 |
118 |
Vinicius |
6 |
24 |
Guilherme Costa |
7 |
259 |
Renan Pires Oliveira |
1 |
33 |
Guilherme Costa |
2 |
8 |
Marcelo Bettim |
3 |
18 |
Carlos Matheus |
4 |
11 |
Gabriela Freschi |
5 |
028 |
Victor Alexandre |