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>Competição > Superliga de Motocross

1ª etapa - Detalhes do Evento - Poços de Caldas - MG
Publicado em: 23/04/2011
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Na segunda temporada competição estreia novo formato com disputas em dois dias
Redação MotoX.com.br - Texto e fotos: Maurício Arruda


Largada primeira bateria MX Pró


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Nos dias 16 e 17 de abril Poços de Caldas, MG, abriu a segunda temporada da Superliga Brasil de Motocross. Apresentando uma nova programação o campeonato, que neste ano tem seis categorias e cinco etapas programadas, teve como destaques na primeira rodada as vitórias de Jorge Balbi Jr. e Adam Chatfield nas categorias MX Pró e MX2. Com novo regulamento estas classes contam com duas baterias, desta forma os principais pilotos agora tem que optar em andar de 450cc (MX Pró) ou 250cc (MX2), o que é padrão nas principais competições mundiais e na prática é bastante positivo para o desenvolvimento dos atletas e da modalidade.

A programação também é nova, as corridas foram divididas em dois dias e o sábado já conta com provas, dia em que 65cc, MX3 e MX4 definiram seus líderes, enquanto a MX2 realizou a primeira de suas duas baterias. Já MX Pró e Júnior apenas compuseram gate com a realização dos treinos cronometrados.


Leandro Silva


Roberto Castro
Na classe principal para motos 450cc - este ano com o nome de MX Pró - três pilotos se destacaram na luta pela vitória: Leandro Silva, Jorge Balbi Jr. e Roberto Castro garantiram o espetáculo ao bom público presente nas corridas do domingo. O paranaense, o mineiro e o costarriquenho valorizam as disputas tanto na primeira quanto na segunda corrida. Na prova inicial a vitória praticamente de ponta a ponta para Leandro, não espelhou a forte concorrência que ele enfrentou até a bandeirada.

Em um primeiro momento Leandro, o mais rápido nos treinos, e Castro escaparam de Balbi, que ficou na terceira posição. Nas últimas voltas o mineiro aumentou o ritmo, enquanto Castro fez o inverso e perdeu contato com o ponteiro. Leandro foi para as últimas voltas livre da concorrência do gringo, mas a aproximação de Balbi deixou claro que a bateria não estava definida. Na última volta os dois foram para a decisão, Balbi atacou, Leandro se defendeu e na bandeirada uma moto de vantagem foi o suficiente para o piloto da Honda garantir o primeiro lugar. Esta primeira bateria foi mais curta, disputada em 20 minutos mais uma volta, por causa da transmissão televisiva, que acabou não ocorrendo ao vivo devido a problemas técnicos.


Jorge Balbi


Dudu Lima
O atual campeão João Marronzinho não repetiu o desempenho dos treinos, onde conquistou o segundo tempo. Ele teve participação discreta, avançou da sétima posição para o quarto lugar final sem entrar na briga pela vitória. "Acho que ainda não encontrei o ajuste ideal nas suspensões", analisou. O jovem Gabriel Gentil largou na quarta posição e após ser ultrapassado por Marronzinho firmou-se na quinta posição onde finalizou a bateria. Um dos favoritos para andar entre os primeiros, Roosevelt Assunção caiu no treino da manhã e com o ombro machucado abandonou a disputa. Dudu Lima largou mal e nas últimas voltas superou Massoud Nassar ficando com a sexta posição. O oitavo foi Marcelo Disetti, atleta italiano que fez sua estreia em competições brasileiras.

A segunda bateria começou com Roberto Castro na liderança, enquanto Jorge Balbi e Leandro Silva faziam boa disputa pelo segundo lugar. No início a disputa entre o mineiro e o paranaense ficou acirrada, Leandro chegou a trocar posição com Balbi mais de uma vez, mas depois caiu perdendo contato com o adversário. "A pista era como um Arena (Cross) grande, estavam todos muito próximos, depois que errei ficou difícil recuperar", explicou Leandro que completou a bateria na terceira colocação, ficando com o segundo lugar na soma das provas.


João Marronzinho

A vitória se definiu no terço final, quando Balbi se aproximou de Castro. O Costarriquenho fez um passeio involuntário por fora da pista quando errou na seção de costelas permitindo a ultrapassagem do piloto da Pro Tork 2B Kawasaki. "Estou feliz com o resultado", afirmou Balbi, que também ressaltou: "A organização está procurando fazer um bom trabalho, trazendo televisão, só que bateria de 20 minutos não existe em nosso esporte, não podemos ter que adequar as provas para a transmissão, mas sim o contrário", observou referindo-se a primeira bateria, que teve menor duração devido ao programa da TV. Dudu Lima finalizou a bateria na quarta posição, seguido por João Marronzinho e Gabriel Gentil. Gustavo Amaral e Macelo Disetti completaram na sequência. A classificação final da etapa mostrou Balbi com 47 pontos, Leandro com 45 e Castro com 42.


Adam Chatfield


Hector Assunção
Disputada no final da tarde de sábado, a primeira bateria da MX2 apresentou uma dificuldade a mais para os pilotos, o sol em posição baixa, que deixou alguns pontos com a visão complicada. Indiferente ao incômodo, Rafael Faria partiu para uma excelente apresentação, na qual não deu espaço aos adversários. O piloto Dunas, Brasil Racing, Honda liderou de ponta a ponta, apesar da forte concorrência, principalmente dos estrangeiros. O venezuelano Humberto Martin e o inglês Adam Chatfield foram os mais fortes adversários do paranaense, que soube controlar as investidas vencendo com pouco mais de dois segundos de margem. "Estou realizando um sonho. Meus treinos estão dando certo, meu companheiro de equipe, o Roberto (Castro), está me ajudando bastante. Agora é dar continuidade", comemorou Faria.

A disputa pelo segundo lugar durou várias voltas, até que Chatfield superou Martin. Carlos Eduardo Franco ficou mais da metade da bateria no quarto lugar, mas nos momentos finais cedeu posições fechando a corrida em sétimo, colado em Rodrigo Rodrigues. A quarta posição terminou com Hector Assunção, que venceu a batalha com Marcello Ratinho Lima. Anderson Cidade, Rafael Zenni e Jean Ramos, recuperando-se de uma queda na largada, fecharam a bateria em oitavo, nono e décimo respectivamente.


Humberto Martin


Rafael Faria
Quando a MX2 voltou para a pista, no domingo, o sonho de Rafael Faria ficou bem mais difícil de se concretizar. Envolvido em um acidente ainda na reta de largada, o paranaense assistiu do chão Humberto Martin, Hector Assunção e Adam Chatfield assumirem as primeiras posições. Martin liderou as primeiras voltas, mas quando Chatfield atacou ultrapassou Hector e o líder na mesma volta. Com alguns segundo de vantagem o piloto da IMS Racing levou o primeiro lugar com tranquilidade, marcando a melhor volta da prova e garantindo a vitória na etapa.

Hector Assunção também ultrapassou Martin, ficando com a vice-liderança da categoria graças ao melhor resultado na segunda bateria. Anderson Cidade consolidou a quarta posição sem ser ameçado por Marcello Ratinho, que completou em quinto. Jean Ramos foi o sexto, seguido por Rodrigo Rodrigues, Rafael Zenni, Carlos Eduardo e João Feltz. Rafael Faria completou em 13º e ainda salvou a quarta posição na tabela.


Davis Guimarães


Milton Chumbinho Becker
Os veteranos das classes MX3 e MX4 fizeram bateria única no primeiro dia do evento. Walter Tardin fez uma excelente largada, mas ainda na primeira volta foi ultrapassado por Davis Guimarães. A prova começou agitada e Massoud Nassar logo entrou na briga ultrapassando os dois para assumir a liderança. Davis ficou na segunda posição, próximo, sem deixar que Massoud ganhasse terreno.

Cristiano Lopes, em terceiro, e Milton Chumbinho Becker, em quarto, liderando a MX4, formavam o primeiro pelotão. Pela quinta posição Mariana Balbi chegou a ultrapassar Walter Tardin, mas depois sofreu uma queda deixando de disputar um lugar no pódio. Na ponta Massoud acabou não resistindo a pressão de Davis, que mostrou estar mais inteiro no final da prova conquistando a vitória com pouco mais de 10 segundos de vantagem sobre o mineiro. Na terceira posição geral e vencendo a MX4, Chumbinho superou Lopes, Tardin e Nielsen Bueno, pilotos que completaram o pódio da MX3. Ainda pela MX4 a disputa pelo segundo lugar envolveu Marco Mugão Paz e Léo Lopes, com leve vantagem para o paulista. Dário Jr e Ricardo Kaphê completaram os mais rápidos.


Queda coletiva na largada da Júnior


Thiago Formehl
A garotada da Júnior pregou um susto nos pais logo na largada. Quem escapou da confusão, que envolveu pelo menos dez pilotos - felizmente sem maiores consequências -, se deu bem. Muitos favoritos ficaram na queda coletiva, aqueles que voltaram rápido ainda tiveram chance de se recuperar, enquanto Enzo Lopes, Vitor Almeida, Thiago Formehl, Matheus Souza e Cristian Scherer puxavam a fila.

Formehl rapidamente superou Almeida e pouco depois Enzo, assumindo o comando da prova. Os dois primeiros em pouco tempo construiram uma grande vantagem. Rápida também foi a recuperação de Wilgner Francisco e Kaio Miranda, que da queda na largada até entrarem na zona de pódio não completaram mais do que quatro voltas. Para descontar a vantagem dos ponteiros no entanto, ainda restava um longo caminho.

Na frente Formehl foi tranquilo até a chegada com larga margem. A segunda posição mudou nas últimas voltas, quando Guigão Francisco fez a ultrapassagem sobre Enzo, que na manobra acabou levando a pior sofrendo uma queda que acabou com sua corrida. Kaio, que vinha na mesma balada, subiu ao terceiro lugar. Filipe Gonçalves e Pedro Mello confirmaram quarta e quinta colocações, seguidos por Gustavo Roratto, outro que ressurgiu da queda coletiva e completou em sexto.


Guigão Francisco e Kaio Miranda


Pódio 65cc
A prova da 65cc foi bem mais tranquila. Tanto o líder e vencedor, Enzo Lopes, quanto o segundo colocado, Arthur Todeschini, não tiveram problemas para confirmarem suas posições de ponta a ponta. Mudanças, só atrás. A terceira posição começou nas mãos de Carlinhos Evangelista, que logo foi ultrapassado por Renato Muguinho, mas problemas mecânicos acabaram prematuramente com sua participação na prova. Com o adversário fora, Carlinhos retomou a posição até a bandeirada.

Leonardo Silva completou a primeira volta em sétimo, mas foi ganhando posições para completar a bateria em quarto. O mesmo fez Matheus Emílio, que subiu de oitavo até quinto, posição alcançada já com desvantagem de uma volta em relação ao vencedor.

A competição segue para a segunda etapa já no próximo final semana, dias 30 de abril e 1º de maio em Paulínia, Estado de São Paulo.

A Superliga Brasil de Motocross tem patrocínio da Honda, Mobil e Banco Itaú, co-patrocínio Pirelli e Consórcio Nacional Honda, e apoio da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, Grupo Nova Car, Hotel Fazenda Poços de Caldas, Moto Clube Poços de Caldas, Posto Estádio, Vila Sul Supermercados, TV Poços, Daytona, Fisio Corpus, Unimed, Neo Nutri e Shopping Poços de Caldas.

Clique e veja os resultados das provas de domingo
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