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>Competição > Superliga de Motocross

5ª etapa - Detalhes do Evento - Monte Alto - SP
Publicado em: 03/09/2010
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Campeonato estreia novo circuito com vitórias de Swian Zanoni
Redação MotoX.com.br - Texto e fotos: Maurício Arruda 


Largada MX1


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Monte Alto, SP, tem um histórico de sucesso como sede de competições de motocross. A cidade recebeu por várias temporadas uma das etapas mais agitadas do calendário do Arena Cross, sempre com presença maciça do público. Neste ano foi a vez da Superliga Brasil de Motocross, nova competição da Romagnolli Promoções e Eventos, entrar no grupo de eventos promovidos no simpático município do interior paulista.

A prova, realizada no último final de semana de agosto, em local de fácil acesso e com box asfaltado, aconteceu no mesmo lugar das provas de anos anteriores, mas em um circuito novo, preparado especialmente para o evento. A pista apresentou bons desafios aos competidores, com muitos obstáculos de nível exigente, além de várias canaletas se formando nas corridas, fato que sempre valoriza as disputas. No entanto em alguns saltos ficou claro que a rampa de entrada não ficou com o ajuste ideal. Então foi comum ver até mesmo os pilotos mais rápidos das categorias principais, sem encaixar todos os obstáculos do circuito. O ponto positivo é que assim vemos os pilotos trabalhando duro para se diferenciar, enquanto em pistas onde tudo é muito tranquilo e fácil, todos pilotam com folga, e perde-se esta oportunidade. 


Swian Zanoni


Roosevelt Assunção
Esta foi a 5ª de sete etapas programadas nesta temporada de estreia da competição. Swian Zanoni, líder das duas principais categorias, chegou para a prova com o favoritismo, mas também com a concorrência cheia de vontade para superá-lo. E já nos treinos os adversários deram um calor no piloto de Nova Friburgo, RJ. Na MX2 Wellington Garcia garantiu a melhor marca, seguido por Swian, mas reconheceu que seria difícil manter aquele ritmo nas provas: "Uma volta tudo bem, quero ver aguentar a corrida", brincava o goiano, que ainda se recupera o ritmo depois de passar por uma cirurgia no tornozelo. Na MX1 Swian conquistou o tempo mais rápido, com Gustavo Takahashi logo atrás.

No domingo o tempo quente e seco prometia provas desgastantes, ainda mais exigentes para aqueles que encaravam duas categorias. A MX2 foi antes para a pista e com uma grata surpresa: o excelente desempenho de Roosevelt Assunção, piloto já com longa história na classe, tanto que possui um título nacional na extinta categoria 125cc, conquistado no ano 2000.

Roosevelt partiu na liderança enquanto Swian não figurava entre os dez primeiros após a largada. Rodrigo Rodrigues, Gustavo Takahashi, Marcello Ratinho Lima, Hector Assunção, Rafael Faria e Wellington Garcia disputavam posições no pelotão da frente. Ratinho e Hector ganharam terreno e posições ocupando o segundo lugar, já Takahashi sofreu uma queda perdendo posições, e Swian brigava com Wellington tentando subir de posição na prova. 


Marcello Ratinho Lima


Wellington Garcia
Na liderança Roosevelt seguia firme neutralizando as investidas de Ratinho, que buscava eliminar a distância entre os dois. O final da prova se aproximava e Swian, partindo para o ataque sobre Hector, não demorou a conquistar o terceiro lugar. Restavam cinco minutos e o piloto da moto 7 ainda precisava descontar uma diferença de alguns segundos e superar dois rápidos pilotos para pensar em vitória.

Quando Swian ultrapassou Ratinho ficou claro que o tempo era suficiente. Roosevelt não diminuiu o ritmo o que deixou mai difícil e valorizou o trabalho de Swian. Restando apenas duas curvas veio a ultrapassagem que definiu a vitória: Swian cruza a chegada em primeiro com Roosevelt logo atrás.

"Largei mal e a pista estava muito difícil de ultrapassar, isso dificultou bastante, perdi muito tempo no início", comentou Swian. Roosevelt, que correu com uma moto de seu irmão, Hector, falou da dificuldade em manter a posição nos minutos finais da prova: "Faltou suspensão, pois andei com a moto de treino do Hector. No final a moto piorou bastante e ficou difícil pilotar em um ritmo forte", lamentou.

Ratinho finalizou em terceiro, poucos segundos atrás, enquanto Wellington Garcia fechava a prova em quarto, isolado na posição. A quinta posição reservou disputa até a bandeirada onde Hector Assunção garantiu o posto com leve vantagem sobre Gustavo Takahashi e Rodrigo Rodrigues. 


Leandro Silva


Veja também: Galeria de Imagens da Prova com 536 Fotos!
Se na MX2 Swian não teve uma boa largada, na MX1 ela foi melhor para o piloto da Honda, mas ainda longe do ideal. Na briga por posições intermediárias na volta inicial, o piloto da moto 7 logo percebeu que teria mais uma longa batalha também na classe principal. Para Leandro Silva o início foi oposto: perfeito para o curitibano que largou na frente impondo um ritmo superior ao dos concorrentes. Rafael Zenni e Wellington Garcia perseguiam o líder.

Ampliando bastante a vantagem no início, Leandro Silva parecia desenhar uma bela e tranquila vitória, só que a situação mudou de figura com os adversários conseguindo reagir após a metade da bateria. Quando menos esperava o líder ganhou a companhia não apenas de Swian, mas também do costarriquenho Roberto Castro, outro piloto que subiu de produção ao longo da prova. No meio disto Castro perdeu segundos preciosos deixando o motor de sua moto apagar em uma curva.

O melhor momento da disputa ocorreu quando os três subiram praticamente lado a lado a reta da largada. Pouco depois Swian conseguiu ultrapassar Leandro pulando para a ponta. Castro ficou mais um tempo disputando posição com o paranaense até conseguir superá-lo. "Meu ajuste de suspensão não estava bom. Após os vinte minutos, com o óleo quente, a moto piorou bastante, deixei de fazer o duplo - um longo salto em descida do circuito -, não deu pra manter o mesmo ritmo. Era como se eu assistisse o que aconteceu na corrida da MX2, pois foi ali o ponto onde Swian garantiu a vitória", explicou Leandro, que completou a corrida na terceira posição. 


A disputa entre Leandro Silva, Swian Zanoni e Roberto Castro na MX1


Roberto Castro
Apesar de perseguido por Castro, Swian manteve o primeiro lugar, vencendo pela terceira vez na temporada da MX1. "Foi bem desgastante, pois já havia me esforçado para recuperar posições na MX2", disse o líder do campeonato, agora com 7 pontos de vantagem sobre Leandro, vice-líder. Combativo até o final, Castro completou a prova em uma excelente segunda colocação.

O quarto lugar foi de Wellington Garcia, nada mal para quem afirma que está apenas retomando o ritmo. Marronzinho, que no início da prova acabou torcendo o pé durante uma disputa, completou a prova em quinto, visivelmente insatisfeito com o resultado, que lhe deixou mais distante na briga pelo título. Com a terceira posição na classificação geral o catarinense tem 11 pontos de desvantagem em relação ao líder. 


Davis Guimarães


Cristiano Lopes
Na MX3, desde que Milton Chumbinho Becker se machucou, ninguém conseguiu fazer frente a Davis Guimarães. Em Monte Alto ele largou atrás de Cristiano Lopes, mas não demorou para fazer a ultrapassgem e partir para a vitória. Foi a terceira conquista de Davis na temporada da competição e agora ele não precisa mais do que dois terceiros lugares nas etapas restantes para ficar com o título.

Cristiano Lopes finalizou em segundo também sem dificuldades. Na disputa pelo terceiro lugar, Richard Berois superou Walter Tardim repetindo o resultado da etapa anterior. O mesmo fez Márcio Joanita, mais uma vez quinto colocado na classificação. 


Pódio MX4

Uma novidade desta bateria foi a separação na classificação dos pilotos com mais de quarenta anos, que agora integram a classe MX4. Foi o que motivou a participação de Wellington Valadares, o empresário dos equipamentos IMS, que fez bonito no retorno às pistas garantindo o topo do pódio. Completaram os cinco primeiros Léo Lopes, Flávio Machado, Júnior Feitosa e Dário Jr. 


Endrews Armstrong


Anderson Amaral
A classe MXJr teve um script que já vimos antes. Endrews Armstrong partiu na frente enquanto seu principal adversário, Anderson Amaral, se complicava com uma péssima largada. Desta forma, enquanto Anderson batalhava para recuperar terreno, Endrews abriu vantagem sobre Leonardo Lizzot, suficiente para administrar o final de prova.

Foi a quarta vitória consecutiva de Endrews que agora conta com vantagem de nove pontos no campeonato. Anderson recuperou-se até o segundo lugar, mas sem aproximar-se o suficiente para lutar pela vitória. Leonardo Lizzot fez sua melhor apresentação na Superliga garantindo o terceiro lugar com tranquilidade. Kaio Miranda e Gustavo Pessoa foram quarto e quinto colocados, respectivamente. 


Djalma Brito


Kioman Munhoz
Djalma Brito não começou muito bem a prova da 65cc, durante a primeira volta perdeu posições e não pareceu a vontade na pista. Passada a tensão inicial, o garoto paulista reagiu partindo em uma excelente prova de recuperação. Não demorou pra entrar na disputa pela liderança com Kioman Munhoz, tradicional adversário.

No final a vantagem já era tranquila pra Djalma, e sua vitória esquentou a disputa pelo título. O segundo lugar foi suficiente para Kioman seguir líder da tabela, com sete pontos de vantagem sobre Djalma. Destaque na prova também para Daniel Reichardt que, além de obter o terceiro posto, ainda mostrou seu domínio sobre o idioma alemão durante uma entrevista com o locutor oficial do evento, Valério Netto. Gabriel Soares e Carlinhos Evangelista foram outros pilotos no pódio, com quarta e quinta colocações. 


Ismael Rojas


Nivaldo Viana
Dois pilotos seguem na briga pelo título da classe CRF 230. Apenas Nivaldo Viana e Ismael Rojas podem garantir a conquista na categoria da moto nacional, e a disputa promete ser boa nas duas rodadas finais. Nesta etapa nenhum dos dois era o líder quando caiu o gate, quem pulou na frente foi o local Murilo Bertate, que mais tarde acabou abandonando com problemas mecânicos.

Quem também enfrentou problemas foi Rojas, no entanto não foi nada que impedisse uma bela vitória do paulista, a segunda consecutiva no campeonato. Apesar da roda bem danificada nos momentos finais da bateria, Rojas garantiu o primeiro lugar com quase quatro segundos de vantagem sobre Viana. Agora os dois disputam o título na rodada final, dependendo apenas de seus próprios resultados. Alessandro Marfim garantiu os primeiros pontos na competição com a terceira colocação, Marcelo Souza seu resultado, o quarto posto. Tiago Anna fechou o grupo dos cinco melhores na etapa.

A 5ª etapa da Superliga Brasil de Motocross teve patrocínio da Honda, Mobil e Aymoré Financiamentos e co-patrocínio da Pirelli, do Consórcio Nacional Honda e da Diafrag. O campeonato retorna nos dias 23 e 24 de outubro, com a penúltima etapa, em Canelinha, SC.

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