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>Competição > Brasileiro de Motocross

6ª etapa - Cachoeiro de Itapemirim - Mais detalhes do evento
Publicado em: 09/09
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Show da garotada e Chumbo campeão antecipado em Cachoeiro
Texto e fotos: Maurício Arruda
 

O deslumbrante visual do Motopark Brasil em Cachoeiro de Itapemirim


Chumbinho comemora com seus pais: maior vencedor da história do motocross nacional
Como já visto na reportagem anterior, o destaque da sexta etapa do Brasileiro de Motocross foi mais uma conquista do catarinense Milton Becker, o Chumbinho. Repetindo as estrelas internacionais Stefan Everts e Rick Carmichael que, neste mesmo final de semana, fizeram história com suas respectivas conquistas no Campeonato Mundial e Norte Americano - Everts obteve a nona conquista e Carmichael o décimo terceiro triunfo no AMA Motocross - o piloto brasileiro de 38 anos chegou ao 11º título de campeão nacional! Um feito e tanto que coloca Chumbinho como o maior vencedor de todos os tempos em Campeonatos Brasileiros.

Na pista do Motopark Brasil, a preferida de muitos pilotos do circuito brasileiro, foram realizadas algumas modificações que no entanto não mudaram suas principais características: trechos de alta velocidade e as mais fortes subidas e descidas de todo Campeonato. A principal alteração foi efetuada logo após a largada, com o traçado subindo mais que nos anos anteriores, passando assim mais próximo e trazendo mais emoção ao público. Neste trecho foi construída uma nova sequência com três saltos.


Rogério Nogueira
Além do circuito de motocross o Motopark Brasil é repleto de trilhas e tem toda infraestrutura necessária para os praticantes do motociclismo off-road. Este é um projeto idealizado pelo Sr.Clemente Sartório, incentivador do esporte no Espírito Santo, que teve início no local em 2000 data em que sediou pela primeira vez uma etapa do Brasileiro. Hoje o construtor das pistas do Campeonato, Fernando Dal Mas, trabalha na administração do local que recebe outras competições durante o ano.

Outra novidade nesta etapa foi abertura dos motores dos cinco primeiros colocados nas categorias MX1 e MX2. A medida visou coibir a participação de motos com cilindrada fora do regulamento. O fato é que antes das provas já se comentava em boa parte do box sobre esta intenção da direção de prova e... depois da corrida, com os motores abertos todas as motos foram aprovadas, mas jamais saberemos se o vazamento da informação não influenciou este resultado. É importante que este tipo de verificação continue a ser feita, de preferência de surpresa, evitando assim que o regulamento seja desrespeitado.


Alberto Brizola Maschio
Provas


O caminho percorrido pelo campeão da MX3 Milton Chumbinho Becker foi muito parecido com o das etapas anteriores. Mesmo sem precisar vencer para garantir o título Chumbinho largou na frente e logo no começo ganhou ditância de seus oponentes. Mostrando bom ritmo Nico Soares assumiu o segundo posto, conseguindo também escapar do pelotão nas primeiras voltas.

Algumas voltas mais tarde Rogério Nogueira, retornando ao Campeonato depois da ausência na etapa passada,já tinha a terceira posição e tentava tirar a diferença para Nico. Atrás dele a briga por posições envolvia Jaques Pich, Léo Lopes, Osmar Ferreira, Alberto "Brizola" Maschio e Ric Raspa.

Brizola e Raspa superam o pelotão e passam a disputar a quarta posição. Com a queda do segundo colocado Nico Soares a disputa passa a valer o terceiro posto e Raspa consegue a ultrapassagem. Nico consegue retornar, mas perde muitas posições. Léo Lopes sofre com a pressão de Osmar Ferreira na disputa por um lugar no pódio.


Pódio MX3
Sozinho na ponta e com grande distância para Rogério Nogueira, Chumbinho vê cada vez mais perto o título desta temporada. Já Rogério fica mais tranquilo na prova quando seus adversários mais próximos erram na mesma volta. Raspa sofre uma queda fortíssima e deixa a pista de maca. Já Brizola tem mais sorte e após uma leve queda, que não lhe custou mais do que alguns segundos, retorna a pista na terceira posição.

Na volta final Chumbinho comemora e vibra com mais um título. Rogério garante a segunda posição e entra na briga pelo vice-campeonato. Brizola chega em terceiro, posição que lhe deixa em segundo na classificação geral, um ponto a frente de Nogueira. Depois de muita disputa definiram-se a quarta e quinta posições com Osmar Ferreira e Jaques Pich.


Endrews Armstrong distribuindo autógrafos após sua primeira vitória na 65cc
Júlio Xavier, o pernambucano que subiu ao pódio nas duas etapas anteriores desta vez ficou no quase, conquistando a sexta posição. Atrás dele chegaram Léo Lopes e Mariana Balbi que voltou a marcar seus pontos depois de ficar afastada de quase toda temporada por causa de uma lesão no ombro. Nico Soares ainda foi o nono seguido por Ricardo "Kaphê" Sebbe.

Milton ‘Chumbinho’ Becker (1º colocado e campeão antecipado da MX3): "Estou muito feliz, quero agradecer aos meus patrocinadores. Esse 11º título foi como o primeiro. Uma vez eu estava lá em Itapiranga, na divisa com a Argentina e sonhei em ser campeão brasileiro, corri atrás e fui campeão. Hoje de manhã sonhei em ser campeão pela 11ª vez e consegui realizar este sonho. É importante a gente sonhar e correr atrás para que isso se torne realidade. Meus pais durante os Campeonatos sempre foram muito ausentes, não porque eles queriam, mas pela distância, pelas condições também. Mas graças a Deus hoje eles puderam estar presentes e estou muito feliz com isso".


Gustavo Takahashi
Rogério Nogueira (2º colocado MX3):
"Depois de Campos do Jordão, da pista nas montanhas (Circuito Sobre as Nuvens), nós temos esta aqui no Espírito Santo, comparável aquela. Muito díficil, muito técnica, o piloto precisa estar bem preparado para aguentar os trinta minutos de corrida. O Chumbo já foi campeão, eu participei de algumas etapas, esta foi a quarta e vou procurar fazer as outras para conquistar o vice-campeonato. Quero parabenizar o Chumbo que é uma pessoa muito dedicada, disputei títulos com ele mais de 10 anos e eu parei, ele continua e merece os parabéns".

Alberto "Brizola" Maschio (3º colocado MX3): "Foi uma prova díficil. O Chumbinho trabalha muito, todos os anos disputando bem os Campeonatos e está de parabéns. Estou como vice-líder do Campeonato e espero manter esta posição até o final. Não consegui acertar a moto muito bem para este final de semana, mas consegui o terceiro pódio. Acho que nossa equipe está de parabéns e quero agradecer aos nossos patrocinadores".

Um belo espetáculo foi proporcionado pela garotada da categoria 65cc. Uma disputa fantástica foi prorrogada por toda corrida e neste ano a molecada encarrou novas subidas do circuito, que em temporadas passadas eram excluídas na prova desta categoria. 


Hector Assunção


Anderson Cidade
O pequenino Andrews Armstrong pulou na frente na largada, mas ainda durante a primeira volta a prova tem novo líder: Gustavo Takahashi. Felipe de Simoni tem a terceira posição, mas cai e fica entre os últimos da prova. O mesmo acontece com Hector Assunção, o líder do Campeonato.

Na ponta Andrews tenta a ultrapassagem sobre Takahashi, mas comete um erro... É o suficiente para que Rodrigo de Andrade pule para segunda posição. Logo depois ele também supera Takahashi assumindo a ponta. Esta disputa continua, as mudanças na liderança também, os três promovem um show para o público capixaba!

Na quarta posição a briga envolve Daniel Guelman e Cézar Zamboni, mas Guelman cai perdendo posições. Já Hector consegue uma recuperação espetacular aproximando-se cada vez mais dos primeiros colocados. Com 2/3 do tempo de prova Takahashi, Rodrigo e Endrews separam-se momentaneamente e parece que a disputa acabou. Que nada, quando menos se espera a disputa recomeça e Endrews volta a liderança! Quando recebe placa de duas voltas ele consegue escapar dos oponentes que já se preocupam com a aproximação de Hector Assunção. 


Deni Tuka Abreu


Lucas Cattoni
Na liderança Endrews abre vantagem no final da prova garantindo a vitória. "Eu tinha vantagem nas subidas, sou um pouco mais leve que os outros pilotos e estou muito feliz com a vitória", explicou o pequenino piloto de apenas 10 anos. A espetacular recuperação de Hector Assunção só terminou na última curva, quando o paulista conseguiu a segunda posição, ultrapassando Takahashi. Rodrigo de Andrade foi o quarto colocado e Cézar Zamboni ficou com a quinta posição.

Na 85cc poucas diferenças em relação a prova anterior. A cilindrada aumentou um pouco, a idade também e a emoção manteve-se em alta assim como o giro dos motores dois tempos. Pelo menos nas categorias de base eles continuam soberanos! Nesta prova logo a disputa pela liderança restringia-se a três pilotos: Anderson Cidade, Thales Villardi e Gustavo Amaral.

A briga entre os três é boa até Thales perder ritmo caindo para terceira posição. O motivo? Pneu dianteiro furado. O líder do Campeonato entra no pit-stop desesperado com a situação, mas sua equipe trabalha rápido,troca a roda dianteira e logo ele está de volta a pista. Não cronometrei, mas se tudo isso levou 40 segundos foi muito! Sorte do piloto que conseguiu retornar na zona de pontuação.


Rafael Zenni
A briga pela primeira posição continua com Anderson e Gustavo. O mesmo acontece pelo terceiro lugar entre Lucas Cattoni e Deni Abreu, e pelo quinto entre Raphael de Simoni e Dudu Lima. Gustavo consegue a ultrapassagem sobre Anderson assumindo a liderança da prova. O piloto catarinense tenta de todas as formas retomar a posição, mas o dia é de Gustavo Amaral que conquista a vitória: "Este ano tive duas quebras de moto e agora no final do Campeonato estou com uma competitiva. Quero agradecer a duas pessoas que me ajudaram muito para essa corrida, que são o Mica e o Djalma lá de Osasco (SP)", disse o vencedor.

A terceira posição foi de Deni Abreu seguido por Lucas Cattoni e Raphael de Simoni. Logo atrás chegaram Dudu Lima, Gabriel Gentil e Kaian Teixeira. Thales conseguiu pontos importantes com a nona posição e Kaique Polimeno foi o décimo colocado.

A categoria MX2 chegou a Cachoeiro de Itapemirim com Marcello "Ratinho" Lima na liderança, apenas três pontos à frente de Rodrigo Selhorst. Os dois pilotos da Yamaha conseguiram uma boa vantagem sobre os demais e por esta razão a expectativa antes da prova era que um destes dois saisse do Espírito Santo com a liderança da categoria (Rafael Zenni,o terceiro, já tinha uma defasagem de 25 pontos).

Wellington Garcia

E eles começaram a prova de forma bem antagônica: se Ratinho não fez uma largada brilhante (partindo na quarta ou quinta posição) ele tinha uma posição bem mais confortável que a do rondoniense que enfrentou problemas na largada e saiu na última posição.

Na liderança desde o início Leandro Silva ditou o ritmo da prova, quer dizer eleva o ritmo da prova! Marcando voltas muito rápidas o piloto paranaense mostrou que queria sua terceira vitória na temporada. Zenni, na segunda posição, logo tinha a companhia de um Ratinho bastante disposto a ampliar sua vantagem na pontuação.

Swian Zanoni não intimidou-se diante de nomes mais conhecidos no circuito nacional e ganhou posições. Em algumas voltas o piloto do Rio de Janeiro pulou da sétima posição para a quarta. Enquanto isso Selhorst continuava com seu trabalho de recuperar posições. Situação parecida com a de Wellington Garcia que não teve um bom início, mas aos poucos foi encontrando o seu ritmo. 


Swian Zanoni


Rodrigo Selhorst
Na frente Leandro continuava cada vez mais rápido - sua melhor volta foi simplesmente 2,5 segundos melhor que a de todos as demais - e, salvo alguns escorregões (chegou a cair, mas sem perder a liderança), parecia caminhar rumo a vitória. É, mas ainda faltavam alguns minutos para bandeirada e aí... cadê o Leandro? Parece que eu já vi esta história! Nada dele aparecer e quem surge na ponta é Ratinho em uma boa disputa com Zenni.

Leandro deixou a prova com problemas mecânicos. Swian agora tem a terceira posição, mas vê Wellington Garcia cada vez mais próximo. Selhorst já ultrapassou o grupo formado por Rafael Helal, Lucas Moraes e João Toledo, ocupando a quinta posição.

Na frente Ratinho segue com Zenni na cola até a bandeirada, mas as posições não se alteram. Nova vitória e mais tranquilidade para Ratinho nas etapas finais com uma vantagem maior na classificação após esta etapa. Wellington Garcia ainda conquistou a terceira posição na etapa seguido por Swian Zanoni e Rodrigo Selhorst.

Bastante disputada a sexta posição acabou nas mãos de João Toledo. Rafael Helal foi o sétimo e Lucas Moraes, retornando após uma lesão, conquistou a oitava posição. Raul Guilherme e Elievan Silva fecharam os dez melhores da prova.

João Marronzinho Silva


Douglas Parise
Marcello "Ratinho" Lima (1º colocado MX2):
"Realmente foi uma prova muito disputada. Tive uma boa largada, entre os cinco, na primeira volta já estava em terceiro e logo depois em segundo. Disputei muito com o Zenni que também estava rapido. Mas deu tudo certo para mim, graças a Deus consegui vencer. O Leandro (Silva) teve azar, mas isso é coisa de corrida. A pista estava bem esburacada, o calor estava forte... e é isso aí vamos para próxima tentar manter o primeiro lugar no Campeonato.".

Rafael Zenni (2º colocado MX2): "Foi uma briga muito boa, eu e ele (Ratinho) largamos juntos, trocamos posições, ele um pouco na minha frente. Quando vi passamos o Leandro.. estava meio perdido no começo da corrida, mas quando ele me passou consegui me reanimar, vim para buscar. Estava muito bem, vi que meu treinamento está de bom tamanho, é manter isso e preparar a moto um pouco melhor".

Wellington Garcia (3º colocado MX2): "Foi uma ótima corrida. Larguei mal e a pista estava muito esburacada, mas estava assim para todo mundo. Consegui uma boa recuperação, fiquei uma volta tentando achar o ponto da embreagem e depois que consegui, recuperei rápido as posições terminando em terceiro".


Rodrigo Siqueira
A categoria MX1 teve um bom início de prova com a liderança de Roosevelt Assunção seguido por João Marronzinho Silva, Douglas Parise e Massoud Nassar. Este quatro pilotos determinaram o ritmo nos primeiros minutos andando próximos. O primeiro pelotão seguiu junto, mas sem mudanças, até Massoud ultrapassar Douglas Parise.

Pouco depois o gaúcho errou perdendo contato com os três primeiros. Massoud voltou a crescer na metade da prova quando ultrapassou também Marronzinho, aproximando-se do primeiro colocado. Parise a esta altura estava isolado na quarta posição e Rodrigo Siqueira superava Kristofer Florenzano na briga pela quinta. Pouco mais atrás uma boa disputa acontecia entre Rodrigo Zen e Marcos Cordeiro, pilotos que andaram afastados do Campeonato desde a primeira etapa devido a lesões. 

A maioria das posições já parecia bem definida quando a prova segue para seus momentos finais. Somente os dois primeiros continuavam próximos o suficiente para que o público fizesse suas apostas. Venceria Roosevelt, líder desde as primeiras curvas e bastante concentrado? Ou venceria Massoud que ganhou posições e mostrava tanta velocidade quanto o primeiro colocado? A resposta veio após os 27 minutos de prova... Os dois primeiros entram juntinhos na curva 1, quando a CRF de Massoud dá uma daquelas "escapadas de frente" que dá tempo de pensar: ele vai se recuperar ou vai para o chão? Não deu para segurar...


Kristofer Florenzano
Roosevelt agora tem vantagem suficiente para administrar as voltas finais, chegando com tranquilidade a segunda vitória consecutiva. Massoud leva tempo para voltar e não passa da sexta posição final. Marronzinho defende a liderança do Campeonato com uma segunda posição que, diante das circunstâncias, foi um bom negócio para o catarinense. Diferente da situação de Parise, um terceiro colocado declaradamente insatisfeito, já que viu seus adversários na disputa do título ampliarem a vantagem.

Rodrigo Siqueira confirmou a quarta posição seguido por Florenzano que reclamou de dores no ombro, mas conseguiu garantir uma posição no pódio. Marcos Cordeiro e Rodrigo Zen marcaram seus primeiros pontos no Campeonato com a sétima e oitava posições. Sérgio Monteiro ficou com a nona posição e Luciano Martins com a décima.

Roosevelt Assunção (1º colocado MX1): "No começo da corrida houve uma bela disputa. Eu consegui fazer uma boa largada, imprimi um bom ritmo, estava muito concentrado e não sabia quem estava atrás de mim, era como se eu estivesse em outro mundo. Não errei nehuma vez, estava muito bem... meu pai me deu a sinalização que eu estava 8, 10 segundos na frente do segundo colocado. Nas duas últimas voltas vi que o segundo erra o Marronzinho, quando eu estava descendo conseguia vê-lo subindo. Gostaria de agradecer toda minha equipe, meus mecânicos, minha família e meus patrocinadores".


Em breve galeria de imagens da prova! 
João "Marronzinho" Silva (2º colocado MX1):
"O campeonato ficou mais embolado, são 8 pontos de diferença, mas a próxima etapa é em uma pista que eu adoro. Os dois últimos anos fiquei em primeiro e segundo e espero ganhar este ano para chegar na final com 13 pontos de diferença e sair com o título deste Campeonato que eu estou lutando muito para ganhar".

Douglas Parise (3º colocado MX1): "Larguei bem em terceiro, estava andando junto com eles e me desconcentrei. Acabei levando um tombo que não podia ter levado. Confesso que esperava mais de mim hoje, pois é uma pista que eu gosto que eu sempre andei bem, mas tudo certo bola pra frente. Eu acho que agora o Campeonato ficou meio difícil para mim, então vou ser o ’franco atirador’, vou andar para me divertir, para brincar e fazer o máximo que eu puder".

O Campeonato Brasileiro de Motocross é organizado e promovido pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) com patrocínio Honda, Mobil e Dunas Race, co-patrocínio Expresso Joaçaba e Yamaha.






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