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>Competição > Brasileiro de Motocross

2ª etapa - Canelinha - Mais detalhes do evento
Publicado em: 14/04
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Sem chuva e com muito calor, Canelinha recebeu pilotos e equipes
Texto e Fotos: Equipe MotoX – Márcio Marins, Flávio de Oliveira e Maurício Arruda

Largada MX1

Dessa vez São Pedro deu uma força... ao contrário dos anos anteriores, em 2005 a etapa de Canelinha (SC) do Campeonato Brasileiro de Motocross foi disputada sob um sol intenso e muito calor.   No sábado o tempo ainda estava indefinido, nublado, e integrantes de equipes comentavam sobre a previsão de alguns milímetros de chuva dos institutos metereológicos. Felizmente o ‘fantasma’ da chuva em Canelinha aos poucos se afastou e a àgua que chegou com força nas edições passadas do evento, desta vez não passou de poucas gotas entre os treinos cronometrados.


Cássio Garcia
A boa condição da pista ajudou aos pilotos que andaram no limite durante os treinos que definiram os gates de largada. Após a expectativa de sempre e agitação na zona de pit stop com os pilotos e equipes trabalhando em busca das melhores marcas,  foram definidas as pole-positions: Douglas Santos (65cc) com  2:11.930; Anderson Cidade (85cc)  1:58.039;  Milton ‘Chumbinho’ Becker (MX3) com 1:53.205; Rafael Zenni (MX2) com 1:51.206 e  João ‘Marronzinho’ Paulino (MX1) com 1:49.212.   

Um ano de ABPMX


Após um dia intenso de trabalho para pilotos e equipes, a Associação Brasileira de Pilotos de Motocross (ABPMX) ofereceu um jantar para a comemoração de um ano de sua fundação. O jantar ocorreu no Ginásio Municipal localizado ao lado do Motódromo Arthur Jachowicz. O presidente Marlon Olsen falou aos pilotos e foram entregues as carteirinhas válidas para 2005.   

Além de comer bastante (!!!) os pilotos debateram questões do esporte e os objetivos da Associação opinando sobre o que pode ser feito para melhoraria contínua na segurança dos pilotos entre outros temas. A Associação por sua vez apresenta e discute estas questões com os promotores de eventos em busca das soluções.

Rogério Nogueira
Vale ressaltar que a ABPMX existe para ajudar e apoiar os pilotos, enfim, fazer com que o esporte aumente o nível em todos os pontos, a qualidade das corridas não só estaduais e nacionais, mas também as competições regionais trabalhando em conjunto com os promotores, entidades e empresas ligadas ao esporte.   

Todos têm a ganhar com o fortalecimento da ABPMX (atletas de todos os esportes tem seus representantes e é muito importante que isso esteja ocorrendo também no motocross) já que o que se busca é a união das pessoas envolvidas com o esporte em busca de melhorias. Os melhores pilotos do país já têm sua carteirinha da ABPMX!   Para se associar não é necessário participar de competições. Pilotos profissionais ou amadores de todo país podem se filiar a ABPMX e usufruir automaticamente de benefícios diretos (como descontos exclusivos em lojas e empresas conveniadas) além de contribuir para o seu crescimento.   Aqueles que ainda não se  associaram podem fazê-lo através do site http://www.abpmx.com.br/ . Você que é piloto reflita, pense e colabore com quem está trabalhando pelo presente e futuro do nosso esporte. 

As provas 

Everaldo Lima

A categoria MX3 foi a primeira a largar. Confirmando o favoritismo Milton ‘Chumbinho’ Becker saiu na liderança e, repetindo o desempenho da primeira prova, foi de ponta a ponta em uma corrida perfeita.   Ricardo Raspa foi outro piloto que largou muito bem e na segunda volta já ocupava a segunda colocação, aproveitando-se de um erro de Cássio Garcia que perdeu diversas posições no início da prova. Porém com o passar do tempo, Cássio conseguiu recuperar-se e, pouco depois da metade da prova, já havia ultrapassado Leonardo Muller e Rogério Nogueira aproximando-se de Raspa na briga pela segunda posição.   

Cássio ultrapassou Raspa, mas a esta altura atacar o primeiro colocado era uma missão quase impossível já que Chumbinho, correndo em casa tinha uma ótima vantagem e administrava a prova com tranquilidade.   Com duas voltas para o final a disputa da prova era pela terceira posição onde Rogério Nogueira atacava Ric Raspa. O piloto deputado (estadual em São Paulo) levou vantagem na disputa restando a  Raspa a quarta posição.


Thales Villardi
Atrás a disputa também era intensa e Nicomedes Soares ao fim da prova assumiu a quinta posição com uma pequena vantagem sobre Leonardo Muller. Jaques Pich foi o sétimo seguido por Alberto ‘Brizola’ Maschio, piloto que chegou a ocupar uma posição de pódio, mas após uma queda finalizou a etapa em oitavo. Antônio Miranda e Osmar Ferreira completaram os dez primeiros.  Mariana Balbi, representante feminina na categoria, ainda não retornou as competições e permanece recuperando-se de uma lesão no ombro.   

Milton ‘Chumbinho’ Becker  (1°colocado MX3):
“Acho que é isso é fruto de muito trabalho, de muitos anos. O motocross é a minha paixão é meu hobby, é meu trabalho, é minha vida. Espero continuar assim... até quando eu não sei. A corrida mais gostosa que tem é em Canelinha, o público vem, prestigia, participa e tudo isso é gostoso. Você vê o seu trabalho reconhecido e claro, em casa é muito bacana. Eu sempre gosto de agradecer o público maravilhoso de todas as etapas em Santa Catarina. É um público querido, lota o ônibus  de toda região do oeste Rio Grande do Sul e Paraná (para ir a prova). Acho que temos que agradecer e contar com eles em outras etapas”.   

Cássio Garcia (2º colocado MX3):
“ É melhor ganhar, mas acho que a categoria está muito mais forte, tem vários pilotos de ponta andando e a gente tem que treinar mais. Estou treinando mais, mas tive pouco tempo, estamos no começo de abril e a moto chegou no final de fevereiro, então não estou em minha forma física primordial. Mas estou contente porque eu fiz uma prova bem melhor do que em Indaiatuba, nota-se que eu venho crescendo e acredito que para  a terceira e quarta etapas estimo alcançar o Milton Becker . Na pista foi tranquilo, infelizmente eu não contava com aquele primeiro erro que eu deixei a roda dianteira escorregar”.  

Rafael Zenni

Rogério Nogueira (3º colocado MX3):
“No finalzinho eu acho que desidratei, estava com muita sede na hora que deu 20 minutos de prova, mas muita sede mesmo. Na mesma hora que eu vi o terceiro, eu acho o Raspa, eu forcei um pouco a mais, mas já estava mal fisicamente. A hora que eu parei foi um ‘calorzão’, acho que foi muito esforço físico. Mas foi bom. Eu não estou tendo muita oportunidade de treinar, mas o motocross é isso, mesmo sendo hobby. Você tem que praticar, é um esporte que exige muito. As pessoas acham que é em cima de duas rodas que não desgasta muito... vou procurar treinar duas vezes na semana. Quanto as próximas etapas, não coincidindo com  eventos importantes da minha região, eu vou fazer sim. Os que coincidirem eu não poderei ir, mas eu vou fazer um esforço para estar presente”.    

Um acidente na largada da categoria 65cc deixou de fora da etapa, logo de cara, um dos favoritos: Hector Assunção atual campeão e até então líder da categoria, ficou no fim da primeira reta, em meio ao afunilamento, abandonando a prova (felizmente sem nada mais que algumas escoriações).   Quem se deu bem na largada foi o piloto Felipe de Simoni, porém ele acabou ultrapassado por Douglas Santos e Everaldo Lima que fizeram uma belíssima disputa pela liderança por toda bateria.


Marcello Ratinho Lima
Os dois impuseram um ritmo forte a prova e conseguiram abrir vantagem sobre Felipe que por sua vez teve trabalho com Daniel Guelman. Na quinta volta Daniel conseguiu ultrapassá-lo assumindo o terceiro lugar, mas Guelman enfrentaria problemas mecânicos algumas voltas depois, abandonando a competição.   Na ponta a corrida continuou equilibrada até o final, mas sem alterações e Douglas Santos comemorou a vitória. 

Já Everaldinho comemorou a liderança do Campeonato, conquistada com a quarta posição em Indaiatuba e o segundo lugar em Canelinha. Felipe de Simoni confirmou a terceira posição na etapa.   

Os pilotos Gustavo Takahashi e Rodrigo de Andrade chegaram na quarta e quinta posições respectivamente. Apesar de terem trocado de posições com outros pilotos durante a prova, eles conseguiram manter o ritmo terminando nas mesmas posições em que iniciaram a prova. 

Já na categoria 85cc houve muita briga por posições. O piloto Anderson Cidade não fez uma boa largada, mas veio junto com o pelotão da frente ganhando posições logo de início. Já na segunda volta ele assumiu a liderança mantêndo-a até o final da prova. O vencedor da primeira etapa, Thales Villardi, largou mal e, ainda no começo da prova, aproximou-se de Lucas Cattoni com quem começou uma boa disputa pela segunda posição. Disputa esta que se arrastou por quase toda a prova, mas faltando poucas voltas pro final, Thales abriu vantagem levando a melhor, ficando não só com a segunda posição na etapa, mas também com a liderança na classificação geral. Lucas Cattoni ficou com a 3° posição, a mesma que ocupa no Campeonato. 


Douglas Parise
Pedro Ramos, trocou diversas vezes de posição, largou em quarto, mas chegou a ocupar a sexta posição. Lentamente ele retornou a posição original garantindo mais um pódio e 13 pontos na classificação.  Kaian Teixeira,  quinto colocado,  precisou disputar a posição com o Raphael Simoni, que acabou não suportando o ritmo dos adversários terminando como sexto colocado..   

A categoria MX2 tráz pilotos que, em sua maioria, vêm crescendo no esporte desde pequenos. Pilotos de muita garra e determinados que muitas vezes ainda estão conhecendo seus limites e por isso, às vezes também, arriscam mais. Todos eles estão atrás do mesmo objetivo: vencer em um esporte exigente em todos os pontos. É por isso que esta categoria é um espetáculo à parte para o público.   

De acordo com os resultados dos treinos o favoritismo estava entre Rafael Zenni e Leandro Silva, que fizeram respectivamente 1° e 2° tempos. Não distantes e ‘correndo por fora’ estavam Renan Bunij, Rodrigo Selhorst e Marcello ‘Ratinho’ Lima com marcas também expressivas e que, com excelentes retrospectos na categoria prometiam ‘botar fogo’ na disputa.


Massoud Nassar

Na largada a sorte não esteve ao lado de João Toledo que saiu entre os primeiros, mas caiu na primeira curva e teve que rezar para que nehuma das dezenas de motos que vinham atrás lhe atingisse. Um ombro machucado na queda e fim de prova para o piloto de Jundiaí. 

Na ponta Leandro Silva logo tinha a companhia de Rafael Zenni e não só eles mas Rodrigo Selhorst, Marcello Ratinho e Jhonatan Batista disputam cada espaço na luta por posições nas primeiras voltas.


65cc
Forçando bastante o ritmo Leandro e Zenni cometeram seus erros (com direito a quedas e saídas da pista). Ratinho apesar de não ter largado muito bem rapidamente entrou no primeiro pelotão chegando a liderar a corrida aos 25 minutos de prova, mas como Leandro e Zenni ele também errou caindo no finalzinho da prova, voltando na terceira posição onde terminou sua corrida. 

Leandro comemorou a vitória depois de quase 34 minutos de muita emoção. Zenni finalizou em segundo à frente de Ratinho. Em seguida chegou Rodrigo Selhorst  que acabou se isolando na quarta posição. Renan Bunij veio de trás, recuperou várias posições e subiu ao pódio no quinto lugar. O sexto foi Wellington Garcia, campeão da 80cc ano passado que continua amadurecendo na nova categoria. Lucas Moraes é outro piloto que vem cada vez mais se destacando e foi o sétimo colocado seguido por Kurtt Rocha, Davis Guimarães e o melhor catarinense na prova (premiado com um troféu da Federação local) Jhonatan Batista.   

Leandro Silva  (1°colocado MX2):
“Foi uma largada boa, larguei em primeiro. Consegui abrir uma distância no começo, acho que uns 3 ou 4 segundos. Estava mantendo, estava virando num ritmo bom, não estava tranqüilo, mas estava controlando a distância. Estava em primeiro da prova, dei uma errada,  prendeu um ‘bump’ (fita plástica que marca a pista) quando eu sai da pista na minha roda traseira. O Zenni e o Ratinho me passaram. O Zenni caiu e eu não sabia que o Ratinho estava na frente. Então  eu percebi e falei, vou segurar e faço o segundo, que estava muito difícil andar. Com a roda prendendo, freiando (por causa do ‘bump’ que prendeu na roda traseira). 

MX3

Quando o Ratinho caiu eu pensei – Nossa eu ganhei essa corrida! Quero agradecer muito a toda minha equipe e principalmente a Deus. Então eu passei ele (Ratinho) e faltando uma volta e meia eu tive mais um tombo. Quando eu cai foi muito difícil levantar, eu estava muito cansado já, estava muito quente, e então fiz o melhor que pude. Vi que eles estavam numa distância razoável, tentei manter o máximo para chegar na frente e graças a Deus eu consegui”.   

Rafael Zenni (2° colocado MX2):
“Larguei em 4° e consegui fazer umas ultrapassagens. O Leandro caiu estava em 1°, eu levei um ‘capote’ muito feio também e comecei a perder o ritmo, mas mesmo assim eu vim pra buscar. Tá difícil mesmo porque a categoria 125cc é uma das mais fortes no momento, o ritmo está muito forte. Quando vi estava em segundo de novo, mas cai também na última volta... consegui levantar e terminar em segundo. Acho que está bom, tenho que pensar no Campeonato e treinar mais para a próxima”.  

Marcello ‘Ratinho’ Lima (3° colocado MX3): “A prova foi muito disputada, eu larguei em 6° ou 7° e vim fazendo ultrapassagens. Estava na 3ª posição, o Zenni caiu consegui pássar o Leandro que caiu também. Passei a liderar, estava com uma certa vantagem, mas a minha moto acabou desligando numa curva. Vim buscando novamente e na penúltima volta acabei caindo... mas está bom.  Eu vou treinar bastante para a próxima etapa, vou vir com tudo, tentar buscar o título. Quero aproveitar para agradecer meus patrocinadores, valeu”. 



65cc
Às 16:15hs foi dada a largada da bateria tão esperada por todos, da categoria MX1. Alta temperatura, tempo seco e a expectativa de uma prova extremamente desgastante para os pilotos da categoria principal.   Após a primeira curva uma nuvem de poeira fechou a pista... disputando a primeira posição surgiram Douglas Parise, Kristofer Florenzano e Roosevelt Assunção. 

O piloto João ‘Marronzinho’ Silva, que está sendo apontado como um dos grandes  favoritos ao Campeonato de 2005 não largou tão bem, e parece ter esperado o momento certo para atacar, enquanto seus adversários se desgastavam com a grande briga nas primeiras voltas. Ainda na primeira volta outro favorito deixa a prova: Rodrigo Siqueira abandona após uma forte queda.   

O início é de muita disputa entre Parise e Roosevelt que chegam a se tocar em alguns momentos. O show levanta o público, especialmente quando os pilotos cruzam a mesa da chegada.   Aos 11 minutos de prova foi a vez de Marronzinho partir definitivamente em busca da liderança, indo pra cima dos primeiros. Duas voltas depois ele assumia a liderança mantendo-a  até o final.

Pódio MX1
Roosevelt, que chegou a liderar, vê Marronzinho escapar na frente e não consegue manter o ritmo perdendo a vice-liderança para Parise. 

Na metade da prova quem cresce é Massoud Nassar, ultrapassando Florenzano e indo em busca de Roosevelt. A ultrapassagem ocorre  próximo ao final da bateria aos 27 minutos de prova. Kristofer Florenzano finalizou a etapa na quinta posição.   Rafael Ramos completou a prova na sexta posição, a mesma da etapa de abertura. 

Já Eduardo Saçaki teve um melhor resultado em relação a Indaiatuba, mas ainda assim ficou numa sétima posição distante do primeiro pelotão. Sérgio Monteiro veio a seguir, no oitavo posto e Luiz Zimmermann estreou sua quatro tempos (comprada com apoio da Florenzano Racing) na nona posição. O gaúcho Leonardo Sebben completou os dez primeiros da prova.   

João ‘Marronzinho’ Silva (1° colocado):
“Eu estava andando muito redondo. A minha Suzuki é uma moto muito redonda mesmo, para se ‘tocar’ com bastante calma. Foi o que eu fiz. Eu gostaria de agradecer aos meus patrocinadores e a todo o público, muito obrigado. Nas próximas corridas, espero continuar vencendo. Estou treinando muito, até há duas semanas atrás acabei sofrendo um tombinho. Eu estava um pouco preocupado,  com o ombro um pouco dolorido. Mas isso fez com que eu tivesse mais motivação para treinar para me recuperar; e esta aí a vitória. Vou continuar trabalhando no meu sistema para ganhar as próximas etapas”.  

Douglas Parise (2° colocado): “Eu estou fazendo um trabalho muito forte, na primeira etapa eu não fui bem, devido a uma infecção intestinal que eu tive na semana antes da prova. E agora eu estou treinando cada vez mais, fazendo o que eu posso e o que eu não posso para  poder treinar. Para poder chegar junto, tentar ganhar corrida, os ‘caras’ estão andando muito. Eu acredito em mim, estou treinando, fazendo meu trabalho direitinho para ver o que posso fazer nesse Campeonato”.    

Massoud Nassar (3° colocado):
“Foi uma prova difícil, eu não tive uma boa largada. Vim na recuperação. E lógicamente eu me programei para uma pista um pouco mais macia,  aqui estava duro, com poeira. Eu vim de trás respirando toda essa poeira, me prejudicou ao longo da corrida, mas ainda deu para fazer algumas ultrapassagens. Cansei um pouco, como eu tive um problema muito grande lá em Idaiatuba (1ª etapa), agora eu estou me recuperando ainda. Enfim, o Campeonato já teve duas etapas. Estão de parabéns o ‘Marronzinho’, o Roosevelt , o Florenzano... e é treinar, dedicar e trabalhar”. 

Veja Galeria de Imagens da Prova com 216 fotos!


Largada 85cc

O Campeonato Brasileiro de Motocross é organizado e promovido pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) com patrocínio Honda, Mobil e Dunas Race, co-patrocínio Expresso Joaçaba e Yamaha.






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