Holanda e Alemanha anunciam suas equipes na competição dos dias 6 e 7 de Outubro
Redação MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Fotos: Ray Archer / Rich Sheppard / Bavo Swijgers


Mais dois fortes times anunciaram suas seleções para o Motocross das Nações 2018: Alemanha e Holanda. A Alemanha convocou Ken Roczen, Max Nagl e Henry Jacobi. Roczen tem se destacado no AMA Motocross onde recentemente conquistou três segundo lugares consecutivos. Max Nagl é outra escolha natural para o time, apesar do piloto da italiana TM não estar em uma de suas melhores temporadas no Mundial. Nagl atualmente se recupera de uma fratura no dedo anular, mas deve voltar a treinar com a moto em poucos dias. Os dois pilotos (ao lado de Marcus Schiffer) já levaram a Alemanha ao topo da competição em 2012 na arenosa Lommel, na Bélgica.

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O jovem Henry Jacobi é piloto oficial Husqvarna e atualmente ocupa a nona posição na classe MX2. Seu melhor resultado em baterias foi uma segunda colocação na primeira corrida da Itália.

A Holanda, capitaneada por Jeffrey Herlings, formou um time bastante forte com boas condições de lutar pelas primeiras posições. Ao lado de Herlings alinha seu companheiro na KTM Glenn Coldenhoff e o sul-africano Calvin Vlaanderen, piloto oficial da Honda na classe MX2 do Mundial de Motocross.

Apesar de nascido na África do Sul, Vlaanderen se mudou para a Holanda aos 15 anos e desde então compete sob a batuta da federação local e representando o país na ficha de inscrição. Durante esta temporada chegou a se inscrever como sul-africano nas etapas da Indonésia, mas o fato gerou atrito com a Federação Sul Africana que o repreendeu por "não pedir autorização para utilizar a bandeira" do país nos dois pódios que conquistou na Ásia. A velha politicagem sempre dando as caras...


Vlaanderen respondeu em entrevistas que nunca recebeu nenhuma ajuda da federação de seu país e que, apesar de orgulhar-se de suas origens, voltaria imediatamente a competir com a bandeira holandesa. Mais que isso, colocou-se a disposição para representar o país no Nações, já que seu passaporte é holandês.

Calvin foi um dos pilotos que mais evoluiu durante o ano, venceu duas baterias - o único a superar a esquadra da KTM e Husqvarna na MX2 - e chegou oito vezes entre os três primeiros. O piloto ocupa atualmente a quinta posição na classificação.

Herlings, obviamente, é um dos fortes candidatos a vitória individual, venceu nada menos que 11 dos 15 GPs disputados este ano, apesar de se ausentar em uma das etapas por ter fraturado a clavícula.

Seleções anunciadas até o momento:

França
1 Gautier Paulin (Husqvarna)
2 Dylan Ferrandis (Yamaha)
3 Romain Febvre (Yamaha)

Holanda
4  Jeffrey Herlings (KTM)
5  Calvin Vlaanderen (Honda)
6  Glenn Coldenhoff (KTM)

Bélgica
10 Clément Desalle (Kawasaki)
11 Jago Geerts (Yamaha)
12 Jeremy Van Horebeek (Yamaha)

Estônia
22 Tanel Leok (Husqvarna)
23 Erki Kahro (KTM)
24 Harri Kullas (Husqvarna)

Canadá 
37 Colton Facciotti (Honda)
38 Jess Pettis (Yamaha)
39 Kaven Benoit (KTM)

Irlanda
43 Graeme Irwin (KTM)
44 Martin Barr (Husqvarna)
45 Stuart Edmonds (Husqvarna)

Alemanha
58 Ken Roczen (Honda)
59 Henry Jacobi (Husqvarna)
60 Maximilian Nagl (TM)

Nova Zelândia
61 Cody Cooper (Honda)
62 Dylan Walsh (Husqvarna)
63 Rhys Carter (Kawasaki)

Brasil
67 Gustavo Pessoa (Kawasaki)
68 Enzo Lopes (Suzuki)
69 Fabio Santos (Yamaha)

África do Sul
76 Michael Docherty (Husqvarna)
77 Bradley Lionnet (Kawasaki)
78 Caleb Tennant (Husqvarna)