Christophe Charlier assume a vaga do país na MX2
Redação MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Fotos: Future7Media


Com Dylan Ferrandis e Benoit Paturel fora de ação, a França foi buscar no Enduro seu representante na categoria MX2. Christophe Charlier, recém coroado campeão no Six Days International Enduro ocupa a vaga que passou pelas mãos de Dylan Ferrandis e Benoit Paturel, ambos lesionados e sem condições de se prepararem para o evento. Marvin Musquin, também uma ótima opção para a competição, operou o joelho logo após o termino do AMA Motocross.

A escolha de Charlier chega a ser uma surpresa, já que há alguns bons pilotos atualmente no Mundial de Motocross e também fora dele, disponíveis. Christophe Pourcel, campeão mundial MX2 em 2006 e atualmente correndo no Canadá, acaba de se tornar cidadão estadunidense e, aparentemente, não mostrou muito interesse em participar. Jordi Tixier, também campeão mundial MX2 (2014) e oficial Kawasaki MXGP volta de uma contusão e não tem apresentado bons resultados. Há ainda alguns pilotos do pelotão intermediário no mundial MX2 como Stephen Rubini e David Herbeteau.

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A escolha abre uma oportunidade histórica, já que Charlier pode se tornar o primeiro piloto a conquistar o Six Days e o Motocross das Nações no mesmo ano. Ele corre ao lado de Gautier Paulin (MXGP) e Romain Febvre (Open). A seleção francesa tentará o quarto título consecutivo.

Charlier fez carreira no motocross onde estreou no Mundial em 2010. Antes disso foi campeão francês de supercross 125 em 2007 e campeão europeu MX2 em 2009. Conquistou seu primeiro pódio no Mundial MX2 em 2012 aqui no Brasil (Beto Carrero) e seu melhor resultado numa temporada do campeonato veio em 2013 com a quarta posição geral, ano em que também foi campeão italiano MX2.

Em 2015 e 2016 Charlier passou para a classe MXGP, mas não obteve o sucesso esperado. Terminou ambas as temporadas em 16º e decidiu se dedicar ao Enduro a partir de 2017. Ele não é um novato no Nações, já participou do evento em 2013, em Teutschenthal, Alemanha, ano que a França ficou com a quinta posição.