Piloto norte-americano fechou contrato com a CLS Kawasaki até o final do ano que vem
Redação MotoX.com.br - Lucídio Arruda - Fotos: Maurício Arruda / Sarah Gutierrez
Quem é Thomas Covington? Pode ser uma questão legítima até para o mais fanático fã do motocross, mas o garoto de apenas 18 anos deixou sua marca na segunda bateria da abertura do Mundial de Motocross no Catar ao conquistar a terceira posição.

Thomas Covington no GP Brasil |
Foi praticamente sua corrida de estreia como profissional e o suficiente para abrir os olhos de muitos chefes de equipes. Fora esse, os resultados de Covington não têm sido muito empolgantes: nas outras cinco baterias do campeonato até agora, cometeu erros ou sofreu quedas.
Aqui no Brasil, por exemplo, sofreu uma queda na primeira bateria e levou quase uma volta para religar sua moto. Na segunda bateria, abandonou. Mas ele provou que é rápido, tem velocidade, e os erros podem ser contornados conforme a maturidade for chegando. Depois da queda, ele fez todo o restante da bateria num ritmo bem próximo ao do primeiro colocado Arnaud Tonus.
A ideia de iniciar a carreira profissional no Mundial de Motocross foge completamente do padrão entre seus conterrâneos. O plano inicial era de competir apenas as três primeiras etapas do campeonato e depois se preparar para o Nacional dos Estados Unidos. No acordo fechado com a CLS Kawasaki, Covington ocupará a vaga de Alessandro Lupíno que sobe para a classe MXGP.

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O novato no circuito mundial reconhece as trapalhadas, sem deixar de comemorar o passo na carreira. "Estou muito animado em integrar a Monster Energy CLS Kawasaki! Sei que a equipe tem boas motos com (Arnaud) Tonus e (Dylan) Ferrandis ocupando a primeira e terceira posições no campeonato. Estou com a Kawasaki desde que tinha 8 anos e é ótimo continuar o relacionamento com a marca e a Monster Energy. Foi como um sonho marcar um resultado entre os três primeiros no Catar. Claro que as corridas seguintes não foram tão boas, mas isso não afeta mnha motivação. Gostaria também de agradecer a Kawasaki Racing Team que me ofereceu a moto para os primeiros GPs, mas agora estou impaciente para ir à Itália e pilotar pela primeira vez para a CLS Kawasaki.", comentou o jovem piloto ao assinar contrato.