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Honda CRF 450R - Wellington Garcia
Publicado em: 31/12/2013
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Motocicleta passou por alterações seguindo as características de pilotagem do goiano, um dos principais atletas do motocross nacional
Redação MotoX.com.br - Malu Souza / Maurício Arruda / Luis Bueno - Fotos: M. Arruda e L. Bueno


Honda CRF 450R 2013 do piloto Wellington Garcia


Wellington Garcia
Uma boa performance no motocross se deve muito ao talento do piloto, mas também imensamente a um bom ajuste do atleta com a máquina que está sendo conduzida. Wellington Garcia, um dos principais atletas da modalidade do País, sempre aliou isso muito bem e neste ano não foi diferente. Tanto que, além de liderar o início da competição, foi um dos destaques da última etapa do Brasileiro de Motocross, quando venceu a bateria final do campeonato na classe MX1, para motos 450cc.

Por isso, enquanto não tem início a nova temporada, aproveitamos para retomar a coluna Garagem MotoX mostrando as mudanças da Honda CRF 450R utilizada pelo goiano, piloto da equipe oficial da marca, nas competições da temporada 2013. Uma moto totalmente pensada para o seu estilo, com ajustes para ganhar performance nos pontos que ele apontou. A receita mudou um pouco ao longo do ano, mas basicamente foi essa que ele revelou no bate-papo com a equipe MotoX. Ainda tivemos a oportunidade de experimentar rapidamente o modelo dentro da pista, comprovando a eficiência das mudanças.


Tanque em fibra de carbono com tampa de alumínio é um ítem que chama a atenção


Cabeçote New Head é uma das mudanças do motor em relação ao modelo original
O trabalho foi feito pelo mecânico Pedro Paulo, mais conhecido como 'Da Lua', e incluiu a colocação de bomba d’água Boyesen, tanque em fibra de carbono, freios dianteiro e traseiro Master, embreagem Works Connection, escape FMF ou Yoshimura, suspensão dianteira e traseira Kit A Showa oficial, mesa de direção superior HRC e inferior WG3, pedaleiras de Titânio, pedal de freio IMS, guidão IMS, banco JN Seat Covers, cabeçote New Head, pistão JE, flexível de freios Master, protetores (pinhão, corrente, freio, ignição) em fibra de carbono e ignição original remapeada.

"A moto já veio original de fábrica muito boa, com uma grande facilidade de se pilotar. O que procuramos fazer foi deixá-la um pouco mais agressiva, com as peças especiais que colocamos. Não tentamos mudá-lá e sim colocar um conforto a mais, para que ela tivesse um pouco mais de força na largada e em alguma ultrapassagem", descreveu Wellington.

O piloto conta que Da Lua foi até Goiânia, onde ele vive para fazer a preparação e pensou em cada detalhe do motor e suspensão, de acordo com o gosto e as características de pilotagem de Wellington. "Ele fez todo o mapeamento e como já me acompanha há muito tempo, sabe do que eu gosto. Eu não gosto de usar muita agressividade e de usar a embreagem da moto o tempo todo. Por isso, ele fez somente melhorias para que ela ficasse com um pouco mais de força. Procuramos colocar uma boa suspensão para se adaptar às pistas brasileiras. Ela não é muito dura para muitos impactos e nem fica pulando o tempo todo. É intermediária, justamente para estar confortável", contou o goiano.


Banco JN Seat Covers personalizado com o número 21. Moto também conta com o kit gráfico da equipe oficial Honda


Kit de suspensão A da Showa é um grande diferencial do modelo, privilégio de poucos pilotos de fábrica
Para ele, alguns itens mereceram atenção especial, como a suspensão. Ele reafirmou que eles procuraram manter ao máximo as características do modelo original, apenas ressaltando as qualidades da moto. "A suspensão é muito boa e já estou acostumado com ela. A diferença é que até os 15 minutos, a original vai bem, mas depois esquenta e tem uma alteração muito grande. No motor não tivemos grandes mudanças, só o deixamos um pouco mais forte. Deixamos a moto confortável e cuidamos para que não saísse do padrão da original, porque eu gosto muito dela. O nível dos nossos campeonatos cresceu demais, então tive que colocar uma moto um pouco mais forte", explicou Wellington.

Wellington Garcia, pai do piloto, também acompanhou e provou toda a mudança."Fizemos alterações na embreagem, com campana e manete especiais. O disco dianteiro e traseiro foram trocados, assim como a suspensão dianteira e traseira. O cabeçote foi preparado, o pistão também. Foram trocados escapamento, pedaleiras, capas do banco e pedal de freio. Basicamente as alterações são essas. Também colocamos um tanque de combustível feito em fibra de carbono, com capacidade para 1,5 litro a mais. A bomba d'água para refrigerar melhor e a tampa do radiador também é especial. Todas essas coisas ajudam no dia a dia do piloto."


Discos traseiro e dianteiro Master


Guidão IMS e Mesa HRC


Detalhe do number-plate e do flexível de freio dianteiro


Várias peças em fibra de carbono estão espalhadas pela moto como esse guia de corrente


Ponteira de escape dupla FMF


Pedaleira, pedal de freio, escapamento, bomba d’água e embreagem também são especiais


Ponteira de escape Yoshimura

Fotos de ação: Lucídio Arruda


Wellington Garcia


Comprovamos na pista que o modelo ficou mais eficiente com as mudanças





Quer participar da coluna? Mande uma foto da sua moto com descrição do modelo para o e-mail motox@motox.com.br com o assunto: Garagem MotoX. Lembramos que qualquer moto pode ser selecionada para a próxima edição da coluna, pode ser um modelo antigo, novo, nacional, importado, original ou com alterações.









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