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>Competição > Mundial de Motocross

5ª etapa - GP Brasil - Beto Carrero - Corridas
Publicado em: 21/05/2012
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Kawasaki fatura as duas categorias em dia com muita lama no Beto Carrero World
Redação MotoX.com.br - Lucídio Arruda - Fotos: Maurício Arruda


Largada da primeira bateria da MX2


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O Honda GP Brasil de Motocross fugiu do padrão da temporada até agora. Foi a primeira etapa do ano com barro pesado. Os líderes na pontuação não se saíram nada bem nas corridas disputadas neste final de semana no Beto Carrero World, em Penha (SC), e tivemos até algumas "zebras" nos resultados.

Veja também:
- Vídeo inédito e exclusivo do MotoX com os melhores momentos das corridas
- Vídeo Vurbmoto - Select Beto Carrero GP
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Contrastando com a outra etapa na América, realizada no México semana passada, onde até houve um boicote dos pilotos nas classificatórias, o Brasil deu um show de organização e infra-estrutura. Nosso GP foi muito elogiado pelos representantes da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e da promotora Youthstream.

  Veja também:
Matéria Especial - O melhor e o pior do Honda GP Brasil de Motocross 2012


Chove chuva


Apenas dois pilotos enfrentaram à chuva no warm-up
Quem errou feio foram os meteorologistas. As previsões para domingo indicavam 0% de chance de chuva em muitos institutos. Os mais pessimistas anunciavam 5% de possibilidade. Mas o mundo real foi diferente e na madrugada de domingo caiu água sem dó. A chuva continuou indo e voltando durante toda a manhã.

Mesmo assim o público não deixou de aparecer. Com todos os ingressos esgotados, mesmo as arquibancadas descobertas lotaram. No warm-up da MX2, nenhum piloto saiu de seu box. Na MX1, apenas Clement Desalle e Tanel Leok arriscaram uma voltinha.

Quando a primeira bateria alinhou uma fina garoa ainda intermitente marcava presença. Para se ter uma ideia das condições da pista, os tempos de volta aumentaram em mais de um minuto tirando um pouco do brilho do espetáculo para o público.



Destaques do GP


Christophe Pourcel saiu com a vitória do GP Brasil


Bonecos em forma de bichos fizeram parte da cenografia da pista
Christophe Pourcel - O piloto francês é reconhecidamente um cara difícil de trabalhar. Quando algo não lhe agrada ele simplesmente abandona a prova sem cerimônia. No sábado durante a classificatória passava lentamente em frente aos pits apontando algo na moto para os mecânicos, que ficaram olhando um para o outro com cara de interrogação.

Mas quando os astros conspiram a seu favor o francês dá mostras de brilhantismo. Na primeira bateria da MX1 foi assim. Enquanto todos lutavam contra o barro e "esfolavam" suas motos, Pourcel parecia passear flutuando sobre as canaletas. Pouco se ouvia o motor de sua Kawasaki e no processo chegou a abrir 2 minutos, mais de meia pista de seu mais próximo oponente. Ganhou fácil.

Com a pista mais seca e 25 segundos mais rápida na segunda bateria, Pourcel liderou boa parte da prova, mas cometeu erros no final e deixou a briga pela ponta para finalizar em quarto, suficiente para a vitória geral.


Francês dominou totalmente a primeira bateria


Equipes tiveram trabalho para preparar motos e equipamentos para o barro
"Em condições como essa nunca é fácil. Na primeira corrida não achei que estava super rápido, mas em poucas voltas meu mecânico indicou que tinha mais de um minuto de vantagem. Na segunda bateria errei com os retardatários e planejava repassar Boog no final, mas fui eu que errei e perdi duas posições, mas sabia que tinha a vitória no GP".

David Philipaerts - O italiano teve um acidente sério ano passado, quando também foi o vencedor do GP Brasil, e apesar de voltar a pilotar em fevereiro ainda demorou para recuperar a plena forma. Seu ponto alto na temporada foi a vitória há uma semana na segunda bateria do GP do México.


David Philipaerts fez muitas ultrapassagens na primeira bateria

Na primeira bateria não começou a prova em boa posição, mas foi agressivo onde tinha que ser e progrediu na classificação até alcançar o segundo posto. Na segunda bateria não se deu muito bem com as condições da pista e finalizou em sexto.

"Estou muito feliz, principalmente pela equipe que trabalhou bastante para deixar as motos prontas para chuva. Na segunda corrida tentei não cometer erros, mas queria uma posição para garantir o pódio. Me sinto bem e não estou preocupado com a pontuação do campeonato, só quero ficar entre os primeiros em cada corrida. Gosto de vir ao Brasil! É difícil sair da Europa por um período longo, mas esse é um campeonato mundial e é ótimo vir a lugares assim."


Kevin Strijbos voltou ao pódio do Mundial de Motocross após cinco anos

Kevin Strijbos - O belga caiu na primeira curva e depois ainda parou nos pits para trocar a luva e óculos. Mesmo assim foi quinto colocado na primeira bateria. Na segunda prova Strijbos andou no pelotão da frente e chegou a ameaçar Desalle. Não deixou escapar a chance de ultrapassar Pourcel na fase final. Seu esforço e consistência valeram o pódio no GP.

"Meu mecânico avisou que precisava ganhar uma posição. Quando Clement passou Christophe, eu aproveitei e também o passei. Estou muito feliz em subir ao pódio após cinco anos. Também muito feliz pela equipe que deu seu melhor para chegarmos lá."


Gautier Paulin conquistou no Brasil a mesma pontuação que Strijbos

Gautier Paulin - O francês andou forte na primeira bateria recuperando-se de uma má largada até a terceira posição. Na segunda corrida errou e perdeu muito tempo na segunda volta e só conseguiu a quinta colocação. Marcou os mesmos pontos que Strijbos, mas o pódio lhe escapou pelo critério de desempate.

"A equipe trabalhou muito neste final de semana e queria retribuir com o pódio, mas no final deixei escapar. Escolhi um gate no meio que funcionou bem no sábado, mas não muito na lama de domingo. Meu erro na segunda bateria custou muito tempo."


Rui Gonçalves sentiu uma lesão que prejudicou seu desempenho

Rui Gonçalves - O português começou a primeira corrida em segundo e logo ganhou a simpatia da torcida. Um erro em frente aos pits na terceira volta lhe custou algumas posições e o piloto, que já foi vice-campeão na MX2, manteve o quarto posto da metade da bateria até a chegada. Na segunda bateria não saiu muito bem e passou a sentir a perna lesionada. Chegou na oitava posição.

"Arrumaram algumas partes da pista na segunda bateria, mas mais seca, tinha algumas canaletas muito fundas. No começo andei muito sentado e passei a sentir cãimbra na perna contundida. Não podia esticá-la nas curvas e Tony (Cairoli) me pressionou bastante na metade da corrida. Quando relaxei passei a andar melhor e ganhei algumas posições no final da corrida. Gostaria de agradecer a Honda do Brasil pelo grande apoio neste final de semana. Agora quero voltar para casa e tratar as contusões para me recuperar mais rápido".


Xavier Boog venceu pela primeira vez uma bateria do Mundial MX1



Boog defende-se de Desalle a duas curvas da bandeirada
Xavier Boog - Depois da décima-sexta posição na primeira bateria o francês mostrou uma pilotagem forte para vencer a segunda prova pela primeira vez en sua carreira. Não deixou Pourcel escapar e pressionou o conterrâneo até este cometer um erro nas costelas. Soube defender a liderança na última volta, quando Clemente Desalle atacou fortemente.

"É uma sensação ótima vencer uma bateria de GP pela primeira vez! A última volta durou uma eternidade com Desalle, Pourcel e Strijbos me pressionando, mas minha Kawasaki se manteve perfeita e conseguí segurá-los. A primeira corrida foi bem mais difícil. Caí duas vezes e deixei o motor apagar."


Clement Desalle descontou apenas cinco pontos com relação a Cairoli no campeonato

Clement Desalle - O belga vice-líder da pontuação começou muito mal a primeira bateria. Caiu na largada e depois caiu novamente ainda na primeira volta. Depois disso até que foi bem, mas sua Suzuki abriu o bico a duas voltas do final quando ocupava a quinta posição, deixando passar a chance de ganhar pontos importantes sobre Cairoli.

Desalle não saiu muito bem novamente na segunda bateria. Cruzou a primeira volta em sétimo, mas manteve um ritmo forte até o final. Por pouco não roubou a liderança de Boog a duas curvas da bandeirada. Ao final do dia ainda teve um lucro de cinco pontos com relação a Cairoli.


Pódio da MX1

"Caí na largada da primeira bateria e foi Philippaerts o culpado, mas tudo bem, corridas são assim. Uns 300 metros à frente caí de novo. Isso que é um mal começo! Depois só me concentrei na pilotagem e cheguei a quinto quando o motor parou. Normalmente tento pilotar sem forçar muito a moto, especialmente nestas condições, foi bem ruim o que aconteceu. Na segunda largada sai melhor, mas Barragan caiu na minha frente e tive que frear. Fiquei no meio do pelotão e não pude acreditar na sorte de novo! Tive que forçar ainda mais para chegar em segundo. Não era fácil passar Boog na última volta e também me senti muito cansado porque tudo fica mais pesado com a lama".


Antonio Cairoli largou na frente na segunda bateria, mas caiu na primeira curva. O domingo do atual campeão não foi dos melhores


Apesar da etapa desfavorável, Cairoli segue líder do campeonato
Antonio Cairoli - O que dizer do atual campeão do mundo? Cairoli teve um domingo para ser esquecido. Tinha se dado bem na pista durante o sábado vencendo a classificatória. Mas na lama... Largou bem na primeira bateria, mas logo após a primeira curva perdeu tempo e foi ultrapassado. No final da reta das arquibancadas cobertas caiu no alto da parede e perdeu muito tempo para voltar. Fez uma volta meio no desespero inclusive saltando onde ninguém havia saltado, mas continuou cometendo erros e não conseguiu progredir na classificação. Foi oitavo colocado, último na mesma volta de Pourcel.

Na segunda bateria Cairoli conseguiu mais uma fantástica largada para simplesmente escorregar e ir ao chão na frente de todo mundo. Escapou por pouco de ser atropelado. Voltou para a prova, mas seu ritmo foi algo longe de impressionar. Tentou sem sucesso atacar Gonçalves e ganhou o posto de Bobrishev - que caiu na última volta - para terminar em nono. Por sorte tinha uma vantagem grande na pontuação para manter a liderança.

"Estou muito desapontado com minha pilotagem. Cometi muitos erros e as condições estavam difíceis, mas eu devia ter tomado mais cuidado. Ainda temos uma boa margem nos pontos e isso é o mais importante. Tudo correu bem ontem e a moto foi perfeita, então o negócio é aguardar a próxima corrida e tentar ficar no topo novamente."

Destaques MX2


Tommy Searle venceu as duas baterias da MX2

Tommy Searle - Com vitórias nas duas baterias o inglês foi o grande nome da categoria. A exemplo de Pourcel na MX1, a pilotagem de Searle se destacou frente aos oponentes na lama. É verdade que não foi tão superior quanto o francês, nem tampouco suave, já que a 250 exige uma outra tocada. Mas foi claramente o melhor, tanto que errou, perdeu a liderança e a recuperou logo depois. Em seu caminho para a vitória chegou a atropelar outro piloto caido na rampa de chegada.

Na segunda bateria disputou bastante com o espanhol Jose Butron na primeira volta, mas soube esperar o melhor momento para assumir a liderança na segunda passagem. Depois disso abriu uma pequena vantagem que administrou até a bandeirada.

"Não sou o melhor piloto na lama, mas sabia que precisava de boas largadas e pilotar com inteligência. Assumi a liderança rápido em ambas as baterias e me concentrei em não errar e manter os óculos longe do barro quando me aproximava dos retardatários. Caí na primeira bateria e enchi as luvas de lama, mas foi fácil recuperar a liderança após parar nos pits para trocar de luvas. Com os resultados de hoje tirei metade da diferença para o líder da pontuação e compensou minha má sorte na Itália."


Christophe Charlier chegou a liderar a primeira corrida

Christophe Charlier - O francês se saiu bem lama e conquistou o primeiro pódio em GPs. Na primeira bateria chegou a liderar quando Searle errou. Não foi páreo para o inglês, mas também soube se manter longe de quem vinha atrás.

Na segunda prova tinha tudo para repetir o resultado, mas não foi possível pois caiu na terceira volta depois de ultrapassar o espanhol Butron. Somando um quinto lugar ao segundo da bateria anterior, Charlier ficou com a segunda posição geral.

"É o meu primeiro pódio e primeira vez que estouro a champagne desde 2009 no campeonato europeu, então me sinto muito bem. Meu pé está melhor e é ótimo se sentir em forma e mais rápido. Tive que abandonar os óculos no começo das duas baterias e a lama me acertou o olho esquerdo. Foi doloroso, mas pude continuar. Apesar de ser do Sul da França estou acostumado com todos os tipos de pista e lama desde meus tempos de 85cc. Também tenho pernas longas que ajudam bastante".


O espanhol Jose Butron conquistou seu primeiro pódio em GPs


Searle ultrapassa Butron na disputa pela liderança
Jose Butron - Com todos os tipos de animais presentes no circuito do Beto Carrero World, a zebra não poderia ficar de fora. E ela veio na forma do espanhol Jose Butron. Conseguiu um fantástico "holeshot" na segunda bateria disputando palmo a palmo as primeiras curvas com Searle.

Conseguiu manter o ritmo por toda a bateria e foi o piloto que mais comemorou a bandeirada. O segundo lugar combinado com o oitavo na bateria número um lhe valeu um lugar no pódio.

"Foi meu primeiro pódio, um sonho virando realidade. Tenho que agradecer muito minha equipe e patrocinadores. Na corrida tentei escolher as melhores linhas e não cometer erros".


Jeffrey Herlings foi apenas sétimo colocado no GP Brasil

Jeffrey Herlings - O líder da pontuação da MX2 também não teve um bom GP. Na primeira bateria manteve a terceira posição por um bom tempo, próximo a Charlier. Depois caiu. E caiu de novo finalizando a corrida na 12ª posição, uma volta atrás de Searle.

Na segunda bateria não fez uma boa largada, mas se saiu melhor. Alcançou o terceiro posto na quinta volta e apesar de ter marcado a melhor volta da prova, 4 segundos e meio mais rápido que Searle, não foi consistente o bastante para ameaçar o segundo colocado Charlier.

"O fim de semana começou bem quando venci a classificatória, mas no domingo tudo ficou muito ruim. A largada, a lama, as condições e mais que tudo, minha pilotagem. Agora só posso esquecer isso e esperar me sair melhor na França".

Brasileiros


Jorge Balbi foi o 19º colocado, melhor resultado brasileiro na MX1


Marçal Muller foi o 18º na MX2
Os pilotos brasileiros claramente enfrentaram mais dificuldades com a pista pesada do que os estrangeiros. A maioria, seja por problemas mecânicos, físicos ou opção mesmo, lamentavelmente não participou da segunda bateria. Na MX1, Antônio Jorge Balbi e Wellington Garcia encararam as duas provas e foram os que conseguiram melhor desempenho, somando alguns pontos na MX1. Balbi, que sofreu com problemas no motor de sua Kawasaki, terminou com a 19ª colocação na soma das baterias, e Wellington, mostrando a dedicação de sempre, obteve o 21º posto em sua primeira participação no campeonato desde a séria queda que teve na Bulgária no ano passado.

Na categoria MX2, apenas dois brasileiros alinharam para a segunda corrida. Marçal Muller, que já havia sido o melhor atleta nacional na primeira disputa, confirmou a condição com a 18ª colocação no GP. Endrews Armstrong, que na segunda bateria terminou logo à frente do gaúcho, fechou a etapa em 20º. A classificação completa pode ser conferida na tabela abaixo.

O Honda GP Brasil de Motocross teve patrocínio Honda, Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, e Fundesporte; co-patrocínio Mobil, Yamaha e Pirelli, apoio da Confederação Brasileira de Motociclismo. O evento, quinta etapa da temporada, foi uma realização da Romagnolli Promoções e Eventos, FIM, Youthstream, Beto Carrero World e XYZ Live.


Resultados GP Brasil

Pos Nr MX1 Nat. Bike Race 1 Race 2 Total
1 377 Pourcel, Christophe FRA Kaw 25 18 43
2 19 Philippaerts, David ITA Yam 22 15 37
3 22 Strijbos, Kevin BEL KTM 16 20 36
4 21 Paulin, Gautier FRA Kaw 20 16 36
5 999 Goncalves, Rui POR Hon 18 13 31
6 121 Boog, Xavier FRA Kaw 5 25 30
7 25 Desalle, Clement BEL Suz 8 22 30
8 222 Cairoli, Antonio ITA KTM 13 12 25
9 777 Bobryshev, Evgeny RUS Hon 12 11 23
10 24 Simpson, Shaun GBR Yam 14 9 23
11 9 de Dycker, Ken BEL KTM 15 8 23
12 7 Barragan, Jonathan ESP Hon 9 10 19
13 91 Karro, Matiss LAT KTM 11 7 18
14 4 Leok, Tanel EST Suz 1 14 15
15 39 Guarneri, Davide ITA KTM 7 6 13
16 111 Ferris, Dean AUS Kaw 10 0 10
17 41 Smith, Alfie GBR Yam 6 3 9
18 67 Tiainen, Santtu FIN Kaw 4 2 6
19 903 Balbi JR, Antonio Jorge BRA Kaw 0 5 5
20 61 Brakke, Herjan NED Yam 0 4 4
21 221 Garcia, Wellington BRA Hon 3 1 4
22 69 Garrido, Adrian ESP Hon 2 0 2
Pos Nr MX2 Nat. Bike Race 1 Race 2 Total
1 100 Searle, Tommy GBR Kaw 25 25 50
2 23 Charlier, Christophe FRA Yam 22 16 38
3 17 Butron, Jose ESP KTM 13 22 35
4 89 van Horebeek, Jeremy BEL KTM 20 15 35
5 34 Roelants, Joel BEL Kaw 16 18 34
6 6 Anstie, Max GBR Hon 18 14 32
7 84 Herlings, Jeffrey NED KTM 9 20 29
8 45 Nicholls, Jake GBR KTM 14 11 25
9 77 Lupino, Alessandro ITA Hus 10 13 23
10 151 Kullas, Harri FIN Suz 11 12 23
11 911 Tixier, Jordi FRA KTM 12 9 21
12 25 Coldenhoff, Glenn NED KTM 15 6 21
13 22 Ferrandis, Dylan FRA Kaw 6 10 16
14 152 Petrov, Petar BUL Suz 7 7 14
15 173 Guillod, Valentin SUI KTM 8 5 13
16 170 Leib, Michael USA Yam 0 8 8
17 33 Lieber, Julien BEL KTM 4 3 7
18 544 Müller, Marcal BRA Kaw 5 1 6
19 249 Larsen, Nikolaj DEN Suz 0 4 4
20 212 Armstrong, Endrews BRA Hon 1 2 3
21 127 Vilardi, Thales BRA Hon 3 0 3
22 90 Henn, Gustavo Henrique BRA Kaw 2 0 2

Classificação Geral
Pos Nr MX1 Nat. Total
1 222 Cairoli, A. ITA 203
2 25 Desalle, C. BEL 179
3 377 Pourcel, C. FRA 172
4 21 Paulin, G. FRA 170
5 9 de Dycker, Ken BEL 154
6 19 Philippaerts, D. ITA 142
7 22 Strijbos, K. BEL 139
8 121 Boog, Xavier FRA 129
9 999 Goncalves, Rui POR 110
10 4 Leok, Tanel EST 107
11 777 Bobryshev, E. RUS 92
12 24 Simpson, Shaun GBR 81
13 7 Barragan, J. ESP 78
14 91 Karro, Matiss LAT 71
15 39 Guarneri, D. ITA 59
16 111 Ferris, Dean AUS 50
17 183 Frossard, S. FRA 40
18 11 Pourcel, S. FRA 39
19 120 Soubeyras, C. FRA 27
20 36 Bonini, Matteo ITA 21
21 67 Tiainen, S. FIN 21
22 287 Schiffer, M. GER 14
23 61 Brakke, Herjan NED 14
24 10 Boissiere, A. FRA 12
25 41 Smith, Alfie GBR 12
26 32 Potisek, Milko FRA 12
27 30 Aranda, G. FRA 11
28 63 Fernandez, R. USA 7
29 62 Garcia, Martin MEX 6
30 156 Mejia, Raynear DOM 6
31 903 Balbi JR, A. BRA 5
32 37 Krestinov, G. EST 5
33 57 Rodriguez, S. MEX 4
34 221 Garcia, W. BRA 4
35 54 Farfan, Mario MEX 3
36 42 Parker, Nathan GBR 2
37 53 Garcia, D. MEX 2
38 56 Vazquez, G. MEX 2
39 69 Garrido, A. ESP 2
40 95 Justs, Augusts LAT 1
41 50 Barr, Martin IRL 1
42 59 Guzman, J. MEX 1
Pos Nr MX2 Nat. Total
1 84 Herlings, J. NED 223
2 100 Searle, Tommy GBR 203
3 89 van Horebeek, J. BEL 189
4 34 Roelants, Joel BEL 152
5 6 Anstie, Max GBR 137
6 911 Tixier, Jordi FRA 128
7 45 Nicholls, Jake GBR 120
8 22 Ferrandis, D. FRA 107
9 77 Lupino, A. ITA 103
10 151 Kullas, Harri FIN 99
11 17 Butron, Jose ESP 95
12 23 Charlier, C. FRA 93
13 152 Petrov, Petar BUL 71
14 170 Leib, Michael USA 69
15 25 Coldenhoff, G. NED 62
16 66 Tonkov, A. RUS 55
17 249 Larsen, N. DEN 53
18 173 Guillod, V. SUI 44
19 119 Pocock, Mel GBR 42
20 37 Teillet, V. FRA 23
21 33 Lieber, Julien BEL 20
22 35 Rauchenecker, P. AUT 12
23 461 Febvre, Romain FRA 11
24 61 Salazar, Jetro PER 10
25 922 Fors, Kevin BEL 10
26 195 Justs, Roberts LAT 9
27 54 Ruelas, Luis MEX 8
28 128 Monticelli, I. ITA 7
29 544 Müller, Marcal BRA 6
30 55 Aguilar, A. MEX 6
31 141 Cervellin, A. ITA 5
32 202 Larrieu, Loic FRA 5
33 123 Bernardini, S. ITA 4
34 221 Rätsep, Priit EST 4
35 56 Mejia, Javier MEX 3
36 837 Battig, A. ITA 3
37 127 Vilardi, T. BRA 3
38 212 Armstrong, E. BRA 3
39 60 Nungaray, E. MEX 3
40 51 Getteman, Jens BEL 2
41 18 De Waal, M. NED 2
42 310 Mancuso, A. ITA 2
43 90 Henn, G. BRA 2
44 53 Sanchez, Pablo MEX 1
45 600 Ivanovs, Davis LAT 1

Resultados das baterias

* GP Brasil de Motocross: Resultados segunda bateria MX1 e MX2
* GP Brasil de Motocross: Resultados primeira bateria MX1 e MX2







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