Especulações sobre as equipes de 2009 nos Estados Unidos
Texto: Lucídio Arruda
A chamada "Silly Season" 2009 - temporada sobre as especulações nas formações das equipes - já começou há algum tempo nos Estados Unidos.
A principal dúvida é sobre o australiano Chad Reed, que ainda não confirmou se continua competindo nos Estados Unidos em 2009. De fato não se sabe ainda se ele continua correndo de moto. Alguns jornais australianos até anunciaram sua ida para as competições de carro, mas nada confirmado oficialmente.
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- As provas desta temporada no AMA Motocross- As provas desta temporada no AMA Supercross Reed está atualmente na Austrália promovendo o campeonato local de supercross, do qual tornou-se sócio. Mas nos bastidores fontes seguras afirmam que o piloto está negociando o contrato com a Suzuki para o AMA Supercross.
Embora as afirmações sobre Reed sejam apenas especulação até agora, já é dado como certa a tranferência de James Stewart para a antiga equipe do australiano, a L&M San Manuel Racing, chefiada pelo ex-piloto Larry Brooks.
Há poucos dias da final do Supercross em Las Vegas Reed foi avisado que sua vaga na equipe já estava ocupada para 2009.
Embora ainda não se saiba qual a marca de motos a L&M San Manuel defender a contratação de Stewart faz muito sentido. Desde o início do contrato do Team Kawasaki com a Monster Energy, Stewart foi obrigado a abrir mão de sua antiga e lucrativa parceria com a Red Bull - que além da parte financeira ainda contemplava o piloto com alguns mimos como carrões de luxo de vez em quando. Na época o piloto deixou sua insatisfação bem clara para quem quisesse ouvir.
Fora da equipe oficial Stewart teria a chance de reatar a parceria com a marca de bebidas austríaca. Além disso há rumores que o piloto deseja um contrato para competir apenas no Supercross.
Outro fato é que Ryan Villopoto sobe para a categoria principal em 2009 e na Kawasaki oficial não haveria espaço nem dinheiro para acolher os dois.
Com a queda da atividade econômica nos Estados Unidos e a atual fraqueza do Dólar as margens das marcas japonesas encolheram demais no mercado norte-americano. Em alguns produtos elas de fato têm prejuizo, o que reflete na verba destinada à competição.
Na atual situação, mais do que nunca, os times independentes com patrocínio de empresas de fora do ramo e apoio técnico das fábricas faz sentido.