Elenco nacional ficou em 22º lugar na classificação geral e disputa única vaga para a grande decisão na bateria "B", neste domingo. Por Ângela Monteiro e Idário Café
 Wellington Garcia |
Maryland, Estados Unidos - A equipe do Brasil chegou muito perto, mas não conseguiu assegurar classificação automática para as baterias finais do Motocross das Nações. Após a etapa classificatória, realizada neste sábado na pista de Budds Creek, Maryland, nos Estados Unidos, o elenco nacional terminou em 22o lugar - sendo que apenas os 19 primeiros avançaram direto para a grande decisão. Desta forma, o Brasil disputa a bateria "B" ao meio-dia deste domingo (horário de Brasília), cujo vencedor leva a única vaga ainda disponível para a grande decisão.
Wellington Garcia foi o 15o da MX1 e Leandro Silva, o 17o da MX2, mas o resultado de Antônio Balbi Jorge Júnior teve de ser descartado após a queda quando estava em oitavo lugar - o que motivou o abandono da prova na categoria Open. Os adversários do Brasil na bateria "B" serão os seguintes países: Equador (20o), Costa Rica (22o), Ucrânia (23o), Venezuela (24o), Guatemala (25o), Islândia (26o), Grécia (27o), Porto Rico (28o), México (29o), República Dominicana (30o) e Nova Zelândia (31o).
"Ficamos muito próximos da classificação", observou Adilson Greco, o Kalunga, responsável pela delegação nacional em Budds Creek. "Agora temos de fazer o melhor possível para buscar a classificação na bateria "B". Analisando os adversários, não é possível apontar o mais forte. O que conta são os resultados por equipe", explicou.
 Leandro Silva |
Balbi ficou bastante chateado com o ocorrido, porém está focado em buscar a vitória amanhã. "Larguei em sexto e tive um bom ritmo. Estava me sentindo muito bem quando na metade da prova acabei caindo e bati a cabeça. Não tinha condições de continuar e a moto também ficou prejudicada. Agora vamos para a repescagem com o objetivo de vencer. Estou triste, mas amanhã vamos entrar na pista para vencer", afirmou o piloto.
 Antônio Balbi |
Lado positivo - Certamente não era o ideal, mas o lado positivo da equipe disputar a bateria "B" é que os três pilotos brasileiros estarão no mesmo gate, unidos pela mesma meta, que é classificar o país. Além disso, Wellington Garcia e Leandro Silva, que nunca tinham competido entre os melhores do mundo e não conheciam a pista de Budds Creek, ganharam experiência.
"Para mim correr aqui foi um sonho realizado. A bateria é muito cansativa, pois está quente e abafado. O melhor foi que pude perceber que a minha técnica não é ruim. O que pegou foi a resistência", explicou o paranaense Leandro Silva. Wellington conseguiu manter o ritmo até o fim. "Tive uma ótima largada, em 11o, e depois fui andando na minha tocada. Havia um monte de pilotos tentando tirar o 15o lugar de mim", comentou.
Baterias finais - Os países que se classificaram direto para as baterias finais foram (na seguinte ordem): Estados Unidos, África do Sul, Itália, Austrália, Bélgica, Alemanha, Portugal, França, Inglaterra, Espanha, Japão, Canadá, Suíça, Irlanda, Estônia, República Checa, Suécia, Chile e Letônia.
Programação (horários de Brasília)
Domingo - 23/09
Das 9h40 às 10h - Warm up da "bateria B"
Das 10h10 às 10h30 - Warm up dos finalistas (primeiro grupo)
Das 10h40 às 11h - Warm up dos finalistas (segundo grupo)
12h - Bateria "B" (30 minutos + duas voltas)
14h - Bateria final com pilotos da MX1 e MX2 (30 minutos + duas voltas)
15h40 - Bateria final com pilotos da MX2 e da Open (30 minutos + duas voltas)
17h20 - Bateria final com pilotos da MX1 e da Open (30 minutos + duas voltas)
Em seguida, cerimônia de premiação com a três melhores equipes
A equipe Honda Brasil - Motocross das Nações tem patrocínio da Honda e conta com apoio de Pirelli, Mobil, Consórcio Nacional Honda e ASW e apoio técnico da Moto Triple X.
Site oficial:
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