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As opções de Ken Roczen para competir no AMA Supercross 2023
Publicado em: 03/12/2023
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A pouco mais de um mês do início do campeonato, situação do piloto ainda está indefinida
Redação MotoX.com.br: Lucídio Arruda - Fotos: Garth Milan / Thibault Photography / Reprodução Instagram


Ken Roczen comemorando a vitória na abertura do AMA Supercross 2022

Com todas as principais equipes já fechadas para o AMA Supercross 2023, o principal ponto de interrogação pendente é com qual moto e equipe Ken Roczen vai correr?

A temporada começa dia 7 de janeiro em Anaheim, mas a situação de Roczen ainda não está definida. Nos últimos dois meses o alemão andou com motos de todas as marcas japonesas, além da elétrica Stark Varg, e aproveitou para agitar suas redes sociais.

Roczen deixou a Honda HRC após cinco anos de parceria com a equipe oficial da marca nos Estados Unidos. A Honda até tinha uma proposta na mesa para o piloto de 28 anos, mas não permitiria sua participação em eventos fora da temporada, notadamente o novo Mundial de Supercross.


Ainda com Honda, Ken Roczen venceu o Mundial de Supercross e o Supercross de Paris

Mas Roczen já estava comprometido com a série e suas duas etapas na Inglaterra e Austrália, recebendo algo ao redor dos 500 mil dólares em start money. Ou seja, um dinheiro garantido pela participação, independente dos resultados. Roczen ainda aproveitou a oportunidade aberta pelos irmãos Lawrence e correu (e venceu) o Supercross de Paris, tornando seu tour por Europa e Oceania ainda mais lucrativo.

Bom, mas quais são as opções de Roczen para a temporada que se aproxima? Apesar de ter andado muito bem e confiante com a Honda satélite da Firepower Honda, parece pouco provável que ele continue com a equipe, que já anunciou como pilotos Dean Wilson, Max Anstie e Wilson Todd. Além disso a chance de receber algum apoio ou peças especiais da Honda são praticamente nulas.


Logo depois de romper com a Honda, Ken Roczen correu com Yamaha no Red Bull Straight Rhythm

Roczen testou também a Yamaha YZ450F por vários dias no centro de treinamento da Club MX. A escolha pela Yamaha também parece difícil, já que não haveria nenhuma equipe formada que pudesse lhe oferecer suporte. Roczen teria que montar sua própria estrutura e correr contra o tempo para preparar as motocicletas.


As Kawasaki preparadas pela Pro Circuit

Nesta semana Roczen postou fotos de duas Kawasaki KX 450 prontas para os testes. Como viajou para a festa de premiação da FIM neste fim de semana para receber o prêmio do Mundial de Supercross, teoricamente ainda não andou com as verdinhas.

As motocicletas foram preparadas por Mitch Payton e sua equipe na Pro Circuit. A Kawasaki seria a segunda opção para Roczen, que também teria que montar estrutura própria para correr com a marca. A Pro Circuit seria responsável apenas em preparar e fornecer o equipamente, sem um envolvimento maior com a empreitada, já que a equipe oficial Kawasaki na 250 defende as cores da Monster Energy, principal rival da Red Bull, patrocinadora pessoal do alemão durante toda sua carreira profissional.

Entre as opções, a Suzuki, até o momento, seria a opção mais viável a partir da HEP Twisted Tea Suzuki. Para concretizar o time teria que adquirir um segundo caminhão e abrigar Roczen separadamente, já que a Red Bull não aceita nenhuma outra marca de bebidas como co-patrocinadora. mesmo com a Twisted Tea não sendo um concorrente direto.


A Suzuki seria a opção mais viável, ainda com a possibilidade de receber bônus por resultados da fábrica

As vantagens para Roczen incluem dispor de uma estrutura já consolidada e a moto com a qual foi campeão do AMA Motocross em 2016. De lá pra cá a Suzuki avançou uma geração, mas mudou muito pouco e ainda é a única 450 sem partida elétrica.

Embora a Suzuki esteja cada vez mais se distanciando das competições - acabou de encerrar sua equipe de MotoGP e não participa oficialmente do Mundial de Motocross desde 2018 - a fábrica teria concordado em pagar bônus por eventuais vitórias ou títulos, situação dificilmente viável com outras marcas. O salário de Roczen viria prioritariamente da Red Bull e contratos com marcas de equipamentos. A HEP também está comprometida com o Mundial de Supercross, o que garantiria uma renda extra para o alemão na segunda metade do ano. 

O anúncio oficial pode sair nos próximos dias, ou não. Como bom marqueteiro, é provável que Ken Roczen adie a divulgação para poucos dias antes do início do campeonato, fomentando o suspense e ganhando ainda mais visibilidade.




 






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