Mundial de Motocross 2022 tem única etapa sul-americana neste fim de semana
Redação MotoX.com.br: Lucídio Arruda - Fotos: Infront Moto Racing / Ray Archer
 
Após dois anos de ausência, o Mundial de Motocross volta a realizar uma etapa na Argentina. Os eventos programados para 2020 e 2021 foram cancelados em meio as medidas de contenção da pandemia.

O belíssimo circuito na cidade de Villa La Angostura, província de Neuquén, na Patagônia, recebeu elogios desde sua estreia no campeonato em 2015. Cercado por lagos, montanhas e florestas é formado por solo de terra escura que convida a acelerar. Apesar da aparência bastante "tenra", muitos pilotos comentam que o terreno não é tão aderente como se supõe, exigindo certo controle para encontrar a tração ideal.


Max Nagl (MXGP) e Dylan Ferrandis (MX2) foram os vencedores do evento inaugural. Ambos não correm mais no campeonato, com o alemão aposentado e o francês seguindo carreira nos Estados Unidos. Em 2019 os vencedores foram Antonio Cairoli e Jorge Prado.

Três pilotos acumulam duas vitórias no circuito de Villa La Angostura: Tim Gajser, Jeffrey Herlings e Pauls Jonass. Com Herlings ainda sem data para retornar e Jonass enfrentando problemas com pontos de uma cirurgia no braço que se abriram em Mantova, Gajser é quem tem mais chances de conquistar a terceira vitória.


Com duas etapas disputadas em 2022, apenas Tim Gajser e Jorge Prado venceram baterias na classe principal. Duas para cada um, mas o esloveno foi mais consistente e chega na Argentina com 12 pontos de vantagem sobre o espanhol. 

Na MX2 Jago Geerts venceu as duas baterias na Itália e lidera a classificação com 4 pontos sobre Simon Langenfelder, que venceu as duas baterias na Inglaterra.


Dez pilotos argentinos, um chileno, um uruguaio e um venezuelano (Lorenzo Locurcio) estão inscritos na categoria MXGP. O venezuelano Humberto Martin, que vive no Brasil, confirmou hoje que também vai competir com o suporte da equipe local Husqvarna Mazher, com a qual conquistou o título argentino de Supercross no início do ano.

Já a MX2 tem 24 pilotos confirmados, 20 regulares do Mundial - algumas das equipes decidiram não fazer a viagem - e quatro argentinos.

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