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Everts fora do Mundial de Motocross 2018. Seewer com dois pés na Yamaha
Publicado em: 27/10/2017
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Sem fechar o orçamento para 2018, Stefan Everts deixará a equipe em repouso na próxima temporada
Redação MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Fotos: Ray Archer


Momento de sucesso do time com o duplo pódio em Águeda, Portugal

Piloto de maior sucesso na história do Mundial de Motocross, Stefan Everts vive agora as dificuldades de ser dono de equipe. Há dois anos, Everts comprou a estrutura dos irmãos Sylvain e Eric Geboers - Eric foi pentacampeão mundial de motocross, o primeiro a conquistar títulos na 125, 250 e 500cc - e passou a comandar o esforço da Suzuki no campeonato.


Stefan Everts ao lado de Arminas Jasikonis. Evgeny Bobryshev, à direita na foto também está caçando equipe para 2018
A fábrica, porém, decidiu retirar seu suporte a partir do ano que vem. A decisão da saída na classe MX2 já estava tomada há mais de um mês, mas a marca ainda poderia continuar na MXGP, oferecendo motos, peças e suporte técnico, caso Everts fechasse o orçamento com patrocinadores externos.

Até a data limite estabelecida pelo belga e pela fábrica japonesa não houve acordo que possibilitasse manter a equipe em 2018 e Everts já declarou que o Mundial de Motocross do ano que vem não está em seus planos. A equipe deve recolher sua estrutura por enquanto, para voltar à atividade em momento oportuno.

Vale lembrar que em sua carreira Everts correu por equipes oficias das quatro fábricas japonesas e também pela Husqvarna, mesmo assim não conseguiu reorganizar o time a tempo suficiente para representar outra marca.

Em 2018, as atenções do 10 vezes campeão do mundo focam em passar mais tempo com a família e acompanhando seu filho Liam nas corridas, principalmente, do Holandês de Motocross. Liam, neste momento, está treinando com uma KTM SX 85 na Nova Zelândia com Ben Townley.



Pilotos Órfãos


Zach Pichon, Kevin Strijbos, Arminas Jasikonis e Hunter Lawrence

A saída da Suzuki do campeonato deixou vários pilotos a pé. Entre eles os que já tem equipes definidas oficialmente estão Hunter Lawrence, que passa mais um ano no Mundial MX2 pela 114 Motorsports Honda antes de mudar para os EUA pela Geico Honda; Vas Baessen, que corria no Europeu EMX250 e também já assinou com a 114 Motorsports; Zach Pichon que vai correr etapas selecionadas com motos KTM e estrutura montada pelo seu pai, o bicampeão mundial Mickael Pichon.

O vice-campeão MX2 2017 Jeremy Seewer passou praticamente a vida toda correndo de Suzuki e tinha como primeira opção continuar com Stefan Everts em sua estreia na categoria MXGP. Como as coisas com o time desandaram, ele está com tudo certo para competir pela Wilvo Yamaha, equipe com suporte oficial da fábrica, ao lado do britânico Shaun Simpson e do também suíço Arnaud Tonus.

Seewer era um nome cobiçado, já que além do vice campeonato na MX2, leva consigo o antigo patrocinador pessoal IXS. Ele já experimentou a moto (de Tonus) da equipe e, na prática, só falta assinar o contrato para tornar tudo oficial.


Jeremy Seewer contou com a ajuda do antigo patrocinador IXS para arrumar nova equipe

A contratação de Seewer pela Yamaha deixa o francês Benoit Paturel a pé, pelo menos por enquanto. Corre nos bastidores que uma renovação foi oferecida, mas não aceita por ele na metade da temporada. Com uma lesão que o fez perder as três últimas etapas do campeonato e cair da terceira para a quinta posição geral, Paturel corre contra o tempo para assegurar uma vaga no gate de 2018.

Kevin Strijbos, que já sabia que sairia da Suzuki MXGP com a equipe continuando ou não, provavelmente alinhará com KTM - da equipe satélite Standing Construct - ao lado do suíço Valentin Guillod, este já confirmado oficialmente.

Arminas Jasikonis, descoberta de Everts, foi um dos que mais sofreu com a dissolução da equipe, já que tinha a vaga reservada para 2018. Mas o grandalhão lituano não deve ficar fora da temporada, comenta-se que uma das vagas do time italiano Assomotor Honda seria sua, informação ainda não confirmada oficialmente.

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