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Após um mês, Ken Roczen enfrenta nona cirurgia nesta quarta-feira
Publicado em: 21/02/2017
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Amanhã piloto passará por cirurgia no cotovelo. Espera-se que seja a última do processo de reparação
Redação MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Foto: Reprodução Instagram

Hoje faz exatamente um mês que Ken Roczen sofreu a devastadora queda na terceira etapa do Supercross 2017, em Anaheim. O caminho na busca por seu primeiro título na categoria principal da modalidade foi interrompido abruptamente. As primeiras notícias informando a fratura no braço esquerdo ainda indicavam que o alemão "estava no lucro", tamanha a violência da queda.


Poucos dias depois um comunicado oficial e as próprias postagens do piloto nas redes sociais indicavam que as lesões eram "mais sérias do que inicialmente imaginadas". Além da fratura composta no rádio, pelo menos em teoria relativamente simples de se resolver, Roczen sofreu deslocamentos tanto no pulso como no cotovelo.

Para reparar as lesões já foram realizadas nada menos que oito cirurgias pelo especialista em mãos e pulsos Dr. Randy Viola, médico oficial da seleção norte-americana de Snowboard especialista em ortopedia esportiva. A epopeia hospitalar tem sido documentada no Instagram do piloto (cuidado: algumas imagens são fortes) e a cada dia que passa fica mais difícil imaginar seu retorno a tempo da abertura do AMA Motocross, dia 20 de maio, daqui menos de três meses. Mais que o tempo de recuperação, a questão passa a ser se a recuperação será completa e se o alemão voltará a pilotar no mesmo nível que antes.

Para os mais "antigos", impossível não lembrar de Ricky Johnson, cuja fratura no pulso encerrou uma vitoriosa carreira antes da hora. Em 1989, também pilotando pela Honda, Johnson venceu as cinco primeiras etapas do Supercross. Durante os treinos da abertura do Motocross na Flórida - na época a abertura do Motocross intercalava com o Supercross - outro piloto aterrissou com a roda em cima de seu braço. Apesar de vencer na mesma pista de Gainnesville um ano depois, Johnson nunca mais venceu um Supercross. "Um ano e meio depois (do acidente) cheguei num ponto que não podia mais pilotar, estava me limitando, minha mão involuntariamente se soltava", relatou o ex-piloto. Johnson visitou vários médicos, mas seu pulso nunca se recuperou completamente. "Cheguei a vencer duas corridas (em 1990), mas tive um sucesso mínimo. Cheguei perto, mas nunca mais fui o mesmo." Após cinco etapas do Supercross em 1991 com resultados apenas entre os 10 primeiros, Ricky Johnson deixou o Motocross profissional aos 26 anos e encontrou sucesso posterior nas quatro rodas, correndo de caminhonetes.

Ao seu lado Roczen tem a juventude (22 anos), o fato de estar nas mãos dos melhores profissionais possíveis, a evolução da medicina nesses quase 30 anos e a sua determinação para enfrentar um regime rígido de recuperação. Nesta quarta-feira (22/02) passa pela nona e, esperamos, última cirurgia, para reparos no cotovelo. Todos os fãs do esporte torcem para que Ken Roczen volte o mais rápido possível a disputar vitórias e títulos. 












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