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Vídeo: veja formato diferente de motocross regional nos EUA
Publicado em: 21/01/2011
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Com mais de uma largada por bateria, evento tem programação ágil
Redação MotoX.com.br - Fotos: Luiz Philippe Bragança


Assista um vídeo do REM Saturday MX, com uma volta onboard pela pista, na MotoX TV
Um evento regional de motocross com formato ágil e diferente, foi o que o empresário Luiz Philippe Bragança encontrou no último sábado, 15, quando participou do REM Saturday MX, competição realizada na Califórnia, EUA. "Estou a 6 meses treinando nas pistas dos EUA e competindo em corridas locais no sul da Califórnia (Los Angeles e San Diego). Os veteranos tem várias categorias e a mais cheia neste evento era a Over 50 Iniciante. Imagine se fosse no Brasil? Impossível. No entanto é realidade nos EUA. Com isso o mercado retém pilotos praticando e consumindo serviços e produtos", destaca o brasileiro.
 
A agilidade na programação é outro ponto que Luiz Philippe ressalta: "Competi em duas categorias em Glen Helen (a prova não foi disputada na pista principal, mas em uma que fica ao lado do famoso circuito), fiz um total de 4 baterias de 15 minutos cada e fui embora para casa cedo, cheguei as 9:00h e terminei as 13:40h. Fui o quarto colocado na geral da categoria ’450 Novice’ e mesmo sem o troféu que ganharia normalmente no Brasil, ganhei o ânimo e a satisfação que faltava para voltar a competir", analisa.

"Nos EUA, os interesses econômicos estão mais alinhados com a realidade dos eventos. O piloto tem a opção de se inscrever na categoria de acordo com seu nível de pilotagem (iniciante, novato, intermediário e profissional) e/ou sua idade (Veterano 0ver 30, 40, 50 e 60). Todos categorias correm no mínimo duas baterias! A premiação é por pontuação média das duas baterias e os troféus são somente até o terceiro colocado", explica. 


Em poucas horas brasileiro participou de quatro baterias em evento regional na Califórnia

Com tantas categorias, o evento tem uma programação bem diferente dos regionais disputados no Brasil. "No total aconteceram 8 corridas com duas largadas em cada uma (16 largadas no total). Duas categorias representadas por largada. Isso significa que 16 categorias podem correr 2 baterias cada (16x2=32). Complicado entender? Não. Por exemplo: para a primeira corrida são chamados para o gate de largada 4 categorias: Iniciante 250, Iniciante 450, Over 40 e Over 50. Iniciante 250 e 450 largam primeiro. Alguns segundos depois largam as categorias Over 40 e 50. Portanto durante os 15 minutos de corrida haverá 4 (quatro categorias correndo de uma só vez). Depois de 15 minutos de corrida há uma bandeirada de chegada para todas as 4 categorias. Mas e o que acontece se uma das 4 categorias já preencher o gate? Simples. Há uma terceira largada alguns segundos depois da segunda largada. Isso garante que 4 categorias corram por corrida", diz, empolgado com o formato.


"Nos EUA os veteranos tem várias categorias e a mais cheia na corrida do sábado passado era a Over 50 Iniciante"
Outra diferença importante está na manutenção da pista. "Ela é feita constantemente, durante as corridas, somente em pontos que precisam de manutenção. Entende-se por manutenção ’molhar’ a pista. Isso mesmo! É possível ter uma parte ou partes da pista sendo molhada durante a corrida. Por ser constante não há necessidade de parar as corridas para encharcar o circuito. Por ser constante não há pó, e todas as categorias tem relativamente a mesma qualidade de pista", relata.

Luiz Phillipe ficou afastado das provas brasileiras por quase dois anos. "Há um número grande de pilotos iniciantes e veteranos que abandona o esporte todo o ano por não ter categoria nas corridas que os abrace, eu era um deles. Conheço pelo menos uma dúzia de pilotos que pararam de competir (continuam treinando) pelo mesmo motivo. Depois de ter completado 40 anos, de idade estava cansado e decepcionado com a experiência das competições amadoras no Brasil, resolvi abandonar as provas e continuar só treinando. Nos eventos regionais brasileiros muitas vezes o piloto é obrigado a esperar horas, as vezes o dia inteiro, até chegar o momento de sua largada", aponta.

O desejo do empresário é encontrar o formato do evento norte-americano também no Brasil: "Essas sugestões são de fácil implementação no Brasil. Não precisa de transponder (sistema eletrônico de cronometragem) ou de pista maior e melhor, basta re-organizar. As pistas de corrida amadoras nos EUA são similares as do Brasil, em extensão e dificuldade técnica, os organizadores não utilizam transponder e tem menos mão de obra trabalhando por evento que no Brasil. Portanto é só implementar a fórmula acima da melhor maneira que se adequar as categorias regionais e locais. Uma vez que mais oportunidades se criem para que esse grande segmento de iniciantes (jovens e/ou veteranos) competir, maior o número de consumidores que veremos nascer", conclui o empresário.






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