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Rodney Smith
Publicado em: 06/03/2012
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Entrevista com Rodney Smith
Redação MotoX.com.br - Lucídio Arruda



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Quando desembarcou pela primeira vez no Brasil, em 1985, Rodney Smith não sabia muito bem o que ia encontrar. O norte-americano veio com o compatriota Kenny Keylon para defender as cores da Yamaha/Shell, e a partir de então o nosso motocross assistiu uma revolução.

Rodney rapidamente aprendeu português e virou um dos preferidos do público, batizado com o apelido de Brazuca pelo onipresente locutor mineiro Zezito. Depois da Yamaha passou pelo Amparo Racing Team chefiado pelo empresário espanhol Pedro Faus onde utilizou Cagiva, KTM e Honda. Com patrocínio da Hollywood, viveu uma das fases áureas do esporte tupiniquim e surpreendeu os gringos por duas vezes em etapas brasileiras do Mundial em Campos do Jordão, SP, quando venceu baterias tanto de 125 como de 250cc.

Surpreendeu mais ainda quando dominou o GP 250 da Argentina em 1987, vencendo as duas baterias. Detalhe: com uma moto de produção contra os protótipos de fábrica. O resultado lhe rendeu um convite para competir no Mundial de Motocross pela equipe oficial Suzuki chefiada pelo italiano Michele Rinaldi (que hoje comanda a Yamaha Monster).

Depois de dois anos no Mundial (3º em 88 e 7º em 89) fez um breve retorno no histórico Hollywood Supercross realizado no Estádio do Pacaembú em 1989. Eu estive lá. Era meu primeiro ano correndo com motos importadas e foi a única vez que ví Rodney competindo ao vivo. De dentro do campo ví o Brazuca voar pelo estádio e vencer a competição.


José Luiz Terwak e Rodney Smith em Indaiatuba

Rodney tentou montar um time para se fixar no Brasil novamente, mas a economia e a política na época não estavam muito favoráveis. Quando Fernando Color assumiu a presidência da república e anunciou seu mirabolante plano econômico com bloqueio da poupança, Rodney se viu sem chances de colocar suas ideias em prática e embarcou no dia seguinte para os Estados Unidos.

Nos anos 90 encontrou nova casa no off-road norte-americano e conquistou nada menos que 13 títulos nacionais entre GNCC, Hare Scramble e Enduro padrão FIM. Disciplina e profissionalismo foram suas marcas registradas que o levaram a competir profissionalmente (vencendo) até os 40 anos.

A volta ao Brasil em 2012 ocorreu com o convite da Equipe Honda para acompanhar seus pilotos neste início de ano. Rodney ficou encarregado de avaliar e orientar os atletas do time tecnicamente, ajudando também no ajuste das motocicletas.

Confira a entrevista em vídeo clicando aqui.






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